Doenças erradicadas podem voltar por falta de vacinação
A mobilização em prol da vacinação tem crescido no Brasil. De acordo com o dr. Alfredo Gilio, “cada país possui seu próprio calendário de vacinação. Alguns contam com mais de um calendário, para diferentes regiões de seu território”. No Brasil, o calendário oficial foi definido por órgãos governamentais, como Ministério da Saúde e Secretarias Estaduais de Saúde.
Confira abaixo as respostas para as dúvidas mais comuns sobre o tema:
Qual a importância da vacinação?
A vacinação é fundamental para a prevenção de uma série de doenças infecciosas. Reduz a morbidade dessas doenças e inclusive a mortalidade de várias delas.
Como foram decididas as vacinas que entrariam no calendário de vacinação?
Para que uma vacina entre no calendário é fundamental que se disponha de uma vacina segura e eficaz e que mostre uma boa relação custo-efetividade, ou seja, qual o custo da vacinação versus o custo do tratamento da doença.
A aplicação de vacinas pode gerar reações para crianças? Existem efeitos colaterais?
Sim, todas as vacinas podem apresentar reações adversas, que dentro das indicações corretas e das faixas etárias recomendadas, de maneira geral são reações leves.
Quais os perigos de não estar vacinado?
O perigo de não estar vacinado é se manter suscetível à doença para a qual aquela vacina protege. Por exemplo, no calendário de rotina das crianças temos vacinas para várias doenças que podem ser muito graves ou mesmo até fatais, como: poliomielite, difteria, coqueluche, tétano, tuberculose, meningite por vários tipos de bactéria (pneumococo, hemófilus, meningococo), pneumonias graves por pneumococo ou hemófilus; sarampo, caxumba, rubéola, varicela, diarreia por rotavírus; influenza. No calendário dos adolescentes e adultos também temos várias vacinas fundamentais, como: HPV, influenza, meningite, pneumonia, herpes zoster.
Surtos de doenças podem ter relações com pessoas não vacinadas?
Sim, já está muito bem demonstrado que quando se acumulam muitas pessoas não vacinadas é possível a ocorrência de surtos de doença, como vimos claramente recentemente com a febre
amarela.
Doenças e Vacinas
Caxumba
A caxumba é uma doença viral que tem como principal característica a febre, edemas e sensibilidade de uma ou mais glândulas salivares, normalmente a parótida e, eventualmente, as glândulas sublingual ou submaxilar.
Meios de transmissão:
A transmissão se dá através do ar, pela saliva ou urina de pessoas infectadas.
A transmissão se dá através do ar, pela saliva ou urina de pessoas infectadas.
Prevenção:
A população deve ser informada sobre a possibilidade de complicações, sendo orientada a respeito da busca de assistência médica adequada e sobre a importância de vacinar as crianças.
A população deve ser informada sobre a possibilidade de complicações, sendo orientada a respeito da busca de assistência médica adequada e sobre a importância de vacinar as crianças.
Tratamento:
Não existe tratamento específico, indicando-se apenas repouso, uso de medicamentos conforme prescrição médica e observação cuidadosa.
Não existe tratamento específico, indicando-se apenas repouso, uso de medicamentos conforme prescrição médica e observação cuidadosa.

Coqueluche
A coqueluche é uma doença infecciosa aguda, que compromete especificamente o aparelho respiratório (traqueia e brônquios) e se caracteriza por uma tosse seca.
A doença evolui em três fases sucessivas, a Fase Catarral que tem duração de uma ou duas semanas e os pacientes apresentam infecções respiratórias leves, febre pouco intensa, mal-estar geral, coriza e tosse seca, progredindo para surtos intensos de tosse. A Fase Paroxística em que se observa um aumento da intensidade e da gravidade da tosse, acompanhada por vezes de vômito e febre é ausente ou mínima. E, por fim, vem a Fase da Convalescença onde os sintomas diminuem gradualmente.
Crianças menores de um ano podem apresentar graves complicações respiratórias, neurológicas e hemorrágicas.
Transmissão:
Ocorre de pessoa para pessoa através do contato direto com secreções eliminadas na tosse, espirro ou saliva de um indivíduo contaminado.
Ocorre de pessoa para pessoa através do contato direto com secreções eliminadas na tosse, espirro ou saliva de um indivíduo contaminado.
Prevenção:
Recomenda-se lavar sempre as mãos, utilizar óculos e luvas quando entrar contato com pacientes infectados e a mais importante forma de prevenção é a vacinação.
Recomenda-se lavar sempre as mãos, utilizar óculos e luvas quando entrar contato com pacientes infectados e a mais importante forma de prevenção é a vacinação.
Tratamento:
O tratamento é feito com o uso de medicamentos prescritos por médicos e eliminam a bactéria em um ou dois dias.
O tratamento é feito com o uso de medicamentos prescritos por médicos e eliminam a bactéria em um ou dois dias.

Dengue
A dengue é uma verdadeira preocupação de saúde pública. A doença viral, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, se manifesta em 4 sorotipos diferentes e circula por todos os continentes do mundo, com destaque para a Ásia, as Américas e a África.
De acordo com o Ministério da Saúde, o ano de 2015 foi recordista em casos de dengue no Brasil, registrando mais de 1 milhão de ocorrências. Dados internacionais indicam que a incidência da doença no mundo aumentou cerca de 30 vezes em 5 décadas, alcançando a preocupante marca de 390 milhões de infectados.
No Brasil, a dengue tem se manifestado de maneira contínua desde 1986, com registros de várias epidemias.
Meios de Transmissão
Qualquer pessoa pode ser infectada pelo vírus da dengue. A forma de transmissão mais frequente é a picada do mosquito Aedes aegypti, mas também existem registros de transmissão de gestantes para os bebês, conhecida como transmissão vertical.
O Aedes aegypti é o vetor da doença. Após a picada do mosquito, o vírus se multiplica no organismo da pessoa infectada. O período de incubação pode durar de 4 a 10 dias.
Neste tempo, o indivíduo pode apresentar sintomas como febre, dor de cabeça e dores nas articulações e músculos. Mas vale dizer também que, em muitos casos, a doença é assintomática, ou seja, não manifesta sintomas evidentes.
Qualquer pessoa pode ser infectada pelo vírus da dengue. A forma de transmissão mais frequente é a picada do mosquito Aedes aegypti, mas também existem registros de transmissão de gestantes para os bebês, conhecida como transmissão vertical.
O Aedes aegypti é o vetor da doença. Após a picada do mosquito, o vírus se multiplica no organismo da pessoa infectada. O período de incubação pode durar de 4 a 10 dias.
Neste tempo, o indivíduo pode apresentar sintomas como febre, dor de cabeça e dores nas articulações e músculos. Mas vale dizer também que, em muitos casos, a doença é assintomática, ou seja, não manifesta sintomas evidentes.
Doença Viral
A dengue é uma doença viral que pode provocar uma infecção assintomática, leve ou grave, em casos menos frequentes. O primeiro sinal da doença pode ser uma febre alta, acompanhada por dor de cabeça e fraqueza.
A forma grave da doença inclui manifestações de vômitos e sangramento de mucosas. Nestas condições, a doença pode levar o paciente ao risco de morte. Por isso, ao notar qualquer sintoma, é fundamental que o cidadão busque o atendimento médico.
A dengue é uma doença viral que pode provocar uma infecção assintomática, leve ou grave, em casos menos frequentes. O primeiro sinal da doença pode ser uma febre alta, acompanhada por dor de cabeça e fraqueza.
A forma grave da doença inclui manifestações de vômitos e sangramento de mucosas. Nestas condições, a doença pode levar o paciente ao risco de morte. Por isso, ao notar qualquer sintoma, é fundamental que o cidadão busque o atendimento médico.
Prevenção
Para prevenir a dengue, a melhor saída é combater os focos do mosquito Aedes aegypti, eliminando possíveis criadouros com água parada. Os mosquitos costumam picar mais durante a luz do dia e, por isso, recomenda-se o uso diário de repelentes.
Hoje, a população também tem à disposição a vacinação como forma de prevenção contra a dengue. A primeira vacina registrada no mundo, a Dengvaxia®, é indicada para a prevenção da dengue causada pelos sorotipos 1, 2, 3 e 4 do vírus em indivíduos entre 9 e 45 anos de idade, que vivem em áreas endêmicas.
A vacinação acontece com aplicação em 3 doses, com intervalos de 6 meses cada. A vacina foi desenvolvida pela Sanofi Pasteur, depois de 20 anos de pesquisas incessantes. Esta é a primeira vacina registrada e com eficácia clínica comprovada, com perfil de segurança aceitável.
A vacina Dengvaxia® não é indicada para crianças com menos de 9 anos de idade, já que os dados clínicos coletados não foram suficientes para estabelecer os benefícios do medicamento para esta parcela da população. A nova vacina garante 66% de redução em casos de dengue.
Para prevenir a dengue, a melhor saída é combater os focos do mosquito Aedes aegypti, eliminando possíveis criadouros com água parada. Os mosquitos costumam picar mais durante a luz do dia e, por isso, recomenda-se o uso diário de repelentes.
Hoje, a população também tem à disposição a vacinação como forma de prevenção contra a dengue. A primeira vacina registrada no mundo, a Dengvaxia®, é indicada para a prevenção da dengue causada pelos sorotipos 1, 2, 3 e 4 do vírus em indivíduos entre 9 e 45 anos de idade, que vivem em áreas endêmicas.
A vacinação acontece com aplicação em 3 doses, com intervalos de 6 meses cada. A vacina foi desenvolvida pela Sanofi Pasteur, depois de 20 anos de pesquisas incessantes. Esta é a primeira vacina registrada e com eficácia clínica comprovada, com perfil de segurança aceitável.
A vacina Dengvaxia® não é indicada para crianças com menos de 9 anos de idade, já que os dados clínicos coletados não foram suficientes para estabelecer os benefícios do medicamento para esta parcela da população. A nova vacina garante 66% de redução em casos de dengue.
Tratamento
O tratamento indicado para a dengue depende do perfil e dos sintomas de manifestação da doença em cada indivíduo. Ao notar os primeiros sintomas, procure um serviço de saúde com a máxima urgência.
De maneira geral, a dengue deve ser tratada por meio de uma hidratação adequada, avaliação clínica permanente e repouso. Em casos graves de dengue, é essencial buscar rápida hospitalização.
O tratamento indicado para a dengue depende do perfil e dos sintomas de manifestação da doença em cada indivíduo. Ao notar os primeiros sintomas, procure um serviço de saúde com a máxima urgência.
De maneira geral, a dengue deve ser tratada por meio de uma hidratação adequada, avaliação clínica permanente e repouso. Em casos graves de dengue, é essencial buscar rápida hospitalização.
Difteria
Difteria é uma doença transmissível aguda e infecciosa causada por uma bactéria tóxica que frequentemente se aloja nas amídalas, faringe, laringe, nariz e, ocasionalmente, em outras mucosas e na pele.
Os sintomas mais comuns são placas branco-acinzentadas nas amídalas, podendo invadir também a faringe, laringe e fossas nasais, causando prostração, palidez, dor de garganta discreta e febre, normalmente não muito elevada. Nos casos mais graves há intenso inchaço do pescoço, podendo até mesmo ocorrer asfixia.
Transmissão:
A transmissão ocorre por contato direto da pessoa doente ou do portador da doença com pessoa suscetível, através de gotículas de secreção eliminadas por tosse, espirro ou fala. A transmissão por objetos recém-contaminados com secreções do doente ou de lesões em outras localizações é pouco frequente.
O paciente crônico, quando não tratado, pode transmitir a infecção por seis meses ou mais.
A transmissão ocorre por contato direto da pessoa doente ou do portador da doença com pessoa suscetível, através de gotículas de secreção eliminadas por tosse, espirro ou fala. A transmissão por objetos recém-contaminados com secreções do doente ou de lesões em outras localizações é pouco frequente.
O paciente crônico, quando não tratado, pode transmitir a infecção por seis meses ou mais.
Prevenção:
Deve ser realizado o isolamento do paciente infectado e recomenda-se a lavagem das mãos, uso de luvas e máscaras para todos que tenham contato com o portador da doença. A vacinação também é adotada como medida de prevenção.
Deve ser realizado o isolamento do paciente infectado e recomenda-se a lavagem das mãos, uso de luvas e máscaras para todos que tenham contato com o portador da doença. A vacinação também é adotada como medida de prevenção.
Tratamento:
Administração do soro antidiftérico (SAD), que deve ser realizado em uma unidade hospitalar, além de um contínuo tratamento para eliminar a bactéria. A finalidade é inativar a toxina produzida no curso da doença o mais rápido possível.
Administração do soro antidiftérico (SAD), que deve ser realizado em uma unidade hospitalar, além de um contínuo tratamento para eliminar a bactéria. A finalidade é inativar a toxina produzida no curso da doença o mais rápido possível.
Febre Amarela
É uma doença aguda, causada por um vírus e de curta duração (no máximo 12 dias). A febre amarela pode se apresentar de maneira leve, grave ou até fatal, sendo os primeiros sintomas a febre alta, calafrios, dores de cabeça intensas, náusea e vômito, que podem durar até três dias. Após três dias observa-se a melhora na febre e nos outros sintomas, evoluindo para cura ou para forma grave, com o aumento da febre, diarreia e vômitos com aspecto de borra de café.
Transmissão:
A transmissão se dá através da picada do mosquito infectado com a doença.
A transmissão se dá através da picada do mosquito infectado com a doença.
Prevenção:
Deve ser feito o controle do mosquito que transmite a doença e a vigilância sanitária de portos, aeroportos e passagens de fronteira. A vacinação também é uma medida de controle para a doença.
Deve ser feito o controle do mosquito que transmite a doença e a vigilância sanitária de portos, aeroportos e passagens de fronteira. A vacinação também é uma medida de controle para a doença.
Tratamento:
Não existe tratamento para a febre amarela.
O que pode ser feito é o tratamento dos sintomas apresentados pelo paciente, que deve ser hospitalizado e permanecer em repouso. A medida mais correta de prevenção é através da vacinação.
Não existe tratamento para a febre amarela.
O que pode ser feito é o tratamento dos sintomas apresentados pelo paciente, que deve ser hospitalizado e permanecer em repouso. A medida mais correta de prevenção é através da vacinação.
Emitimos CIVP (Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia)
Hepatite A
A hepatite A é causada por um vírus e, em geral, é benigna, entretanto durante a doença algumas complicações podem ocorrer. Nos primeiros sete dias, os pacientes costumam apresentar mal-estar, vômito, dor de cabeça e febre baixa. Após estes sintomas o paciente pode evoluir para um quadro de icterícia, prurido, aumento do fígado e baço.
Os pacientes retornam ainda à sensação de bem-estar e gradativamente os sintomas vão desaparecendo. A doença é mais leve em crianças do que em adultos e a recuperação é completa após um ou dois meses.
Transmissão:
A hepatite A é transmitida através da água, de alimentos contaminados ou de uma pessoa para outra.
A hepatite A é transmitida através da água, de alimentos contaminados ou de uma pessoa para outra.
Prevenção:
Durante a fase aguda da enfermidade, as pessoas infectadas devem evitar ao máximo o contato com os outros indivíduos, lavar bem as mãos antes das refeições e evitar o preparo de alimentos. A vacina contra hepatite A também é a melhor medida de prevenção.
Durante a fase aguda da enfermidade, as pessoas infectadas devem evitar ao máximo o contato com os outros indivíduos, lavar bem as mãos antes das refeições e evitar o preparo de alimentos. A vacina contra hepatite A também é a melhor medida de prevenção.
Tratamento:
Não existe tratamento específico. Se necessário, apenas tratamento sintomático para náuseas, vômitos e prurido. A única restrição está relacionada à ingestão de álcool, que deve ser suspensa por, no mínimo, seis meses.
Não existe tratamento específico. Se necessário, apenas tratamento sintomático para náuseas, vômitos e prurido. A única restrição está relacionada à ingestão de álcool, que deve ser suspensa por, no mínimo, seis meses.
Hepatite B
É uma doença viral que pode variar em quadros clínicos, com ou sem sintomas. As crianças com idade inferior a 10 anos desenvolvem, geralmente, infecções desacompanhadas de sintomas.
Os sintomas na fase aguda da doença, quando presentes, são: anorexia, náuseas, dor abdominal, vômitos e icterícia, que em geral é o que determina a procura pelo atendimento médico.
Algumas pessoas desenvolvem a forma crônica da doença, apresentando um processo inflamatório hepático que dura mais de seis meses. Isto acontece com 5% a 10 % dos adultos infectados e com 90% a 95% dos recém-nascidos filhos de mãe portadora do vírus da hepatite B.
Transmissão:
A transmissão da Hepatite B se dá, principalmente, através de relação sexual, via transmissão parenteral (por contato sanguíneo) ou vertical, que é quando a mãe transmite para o filho, compreendendo o estágio desde a gravidez da mulher até a criança completar cinco anos de idade. Também existe a forma fecal-oral de transmissão, no entanto ela é mais rara que as anteriores.
A transmissão da Hepatite B se dá, principalmente, através de relação sexual, via transmissão parenteral (por contato sanguíneo) ou vertical, que é quando a mãe transmite para o filho, compreendendo o estágio desde a gravidez da mulher até a criança completar cinco anos de idade. Também existe a forma fecal-oral de transmissão, no entanto ela é mais rara que as anteriores.
Prevenção:
Deve ser realizada a triagem obrigatória nos doadores de sangue, e o não compartilhamento e reutilização de seringas e agulhas. A vacinação também é outra forma de prevenção contra a doença.
Deve ser realizada a triagem obrigatória nos doadores de sangue, e o não compartilhamento e reutilização de seringas e agulhas. A vacinação também é outra forma de prevenção contra a doença.
Tratamento:
Não existe tratamento específico para a fase aguda da doença. Se necessário, apenas tratamento sintomático para náuseas e vômitos. Recomenda-se repouso e dieta de acordo com o apetite e aceitação alimentar. Deve haver ainda uma restrição ao álcool por, no mínimo, um ano. Medicamentos não devem ser administrados sem recomendação médica, para não agravar o dano causado ao fígado.
Não existe tratamento específico para a fase aguda da doença. Se necessário, apenas tratamento sintomático para náuseas e vômitos. Recomenda-se repouso e dieta de acordo com o apetite e aceitação alimentar. Deve haver ainda uma restrição ao álcool por, no mínimo, um ano. Medicamentos não devem ser administrados sem recomendação médica, para não agravar o dano causado ao fígado.
Herpes-zoster
O herpes-zoster, popularmente conhecido como cobreiro, é causado pelo mesmo vírus da catapora. Após desenvolver catapora, o que normalmente acontece na infância, o vírus permanece adormecido no sistema nervoso ao longo da medula espinhal do indivíduo. Quando há queda da imunidade, pode ocorrer a reativação do vírus e o desenvolvimento de herpes-zoster.
Sintomas:
O principal sintoma em adultos é a dor intensa na extensão do nervo da medula espinhal até a pele, que pode permanecer mesmo após a cura das lesões. A chamada neuralgia se resolve nos primeiros 3 meses, mas em alguns casos pode persistir por anos.
A dor associada ao herpes-zoster pode perturbar o sono, o humor, o trabalho e as atividades cotidianas, impactando negativamente na qualidade de vida e levando ao distanciamento social e à depressão.
O herpes-zoster na região dos olhos costuma ter complicações frequentes, e pode afetar permanentemente a visão.
O principal sintoma em adultos é a dor intensa na extensão do nervo da medula espinhal até a pele, que pode permanecer mesmo após a cura das lesões. A chamada neuralgia se resolve nos primeiros 3 meses, mas em alguns casos pode persistir por anos.
A dor associada ao herpes-zoster pode perturbar o sono, o humor, o trabalho e as atividades cotidianas, impactando negativamente na qualidade de vida e levando ao distanciamento social e à depressão.
O herpes-zoster na região dos olhos costuma ter complicações frequentes, e pode afetar permanentemente a visão.
Prevenção:
A prevenção da doença se dá por meio da vacinação.
A prevenção da doença se dá por meio da vacinação.
Tratamento:
Para o tratamento do episódio agudo de herpes-zoster são utilizados, em geral, medicamentos antivirais na tentativa de diminuir o tempo, o nível de gravidade e as complicações. Além disso, analgésicos para reduzir a dor e corticosteroides para reduzir o processo inflamatório.
Para o tratamento do episódio agudo de herpes-zoster são utilizados, em geral, medicamentos antivirais na tentativa de diminuir o tempo, o nível de gravidade e as complicações. Além disso, analgésicos para reduzir a dor e corticosteroides para reduzir o processo inflamatório.
HIB
O HIB é uma bactéria que é responsável por causar infecções, como otite e sinusite, sendo a mais frequente a meningite bacteriana em crianças com menos de dois anos.
Os pacientes que sobrevivem à meningite podem sofrer sequelas neurológicas, como perda auditiva parcial e atraso no desenvolvimento da linguagem.
Transmissão:
A transmissão do HIB se dá por via aérea ou por contato direto com secreções e objetos contaminados.
A transmissão do HIB se dá por via aérea ou por contato direto com secreções e objetos contaminados.
Prevenção:
O leite materno é uma das melhores formas de prevenção para crianças menores de seis meses de idade. A outra forma de prevenir é a vacinação.
O leite materno é uma das melhores formas de prevenção para crianças menores de seis meses de idade. A outra forma de prevenir é a vacinação.
HPV
Os papilomavírus humanos (HPV) são vírus capazes de provocar lesões de pele ou mucosa, sendo mais comum na região genital (vagina, colo do útero, pênis e ânus).
As infecções por HPV podem regredir espontaneamente ou causar câncer no colo do útero, vagina, pênis ou ânus. Todo câncer do colo do útero é originado a partir de uma infecção causada por HPV.
Transmissão:
O HPV é transmitido pelo contato genital com a pessoa infectada (incluindo sexo oral) e por via sanguínea, de mãe para filho na hora do parto.
O HPV é transmitido pelo contato genital com a pessoa infectada (incluindo sexo oral) e por via sanguínea, de mãe para filho na hora do parto.
Prevenção:
O uso da camisinha diminui a possibilidade de transmissão na relação sexual, apesar de não evitar totalmente e, por isso, seu uso é recomendado em qualquer tipo de relação sexual, mesmo naquela entre casais estáveis. Há ainda a vacinação contra o vírus.
O uso da camisinha diminui a possibilidade de transmissão na relação sexual, apesar de não evitar totalmente e, por isso, seu uso é recomendado em qualquer tipo de relação sexual, mesmo naquela entre casais estáveis. Há ainda a vacinação contra o vírus.
Tratamento:
Remoção das lesões visíveis, visto não ser possível a erradicação do HPV. A escolha do tratamento em gestantes irá se basear no tamanho e número das lesões.
Remoção das lesões visíveis, visto não ser possível a erradicação do HPV. A escolha do tratamento em gestantes irá se basear no tamanho e número das lesões.
Influenza (Gripe)
A influenza ou gripe é uma infecção viral aguda que ocorre nas vias respiratórias e possui um elevado grau de transmissão entre os indivíduos, sendo mais frequente durante a infância. Ela se inicia abruptamente com sinais e sintomas sistêmicos, como cefaleia, febre, mal-estar, calafrios e sinais de sintomas respiratórios, como tosse e dor de garganta.
Transmissão:
A transmissão ocorre por meio de secreções respiratórias (tosse, espirro e mãos contaminadas) de indivíduos que apresentam a doença aguda.
A transmissão ocorre por meio de secreções respiratórias (tosse, espirro e mãos contaminadas) de indivíduos que apresentam a doença aguda.
Prevenção:
As pessoas infectadas devem cobrir as mãos e o nariz ao tossir e lavar as mãos regularmente. Outra forma de prevenção é a vacinação.
As pessoas infectadas devem cobrir as mãos e o nariz ao tossir e lavar as mãos regularmente. Outra forma de prevenção é a vacinação.
Tratamento:
Recomenda-se repouso e hidratação adequada. Alguns medicamentos podem ser utilizados de acordo com a prescrição médica.
Recomenda-se repouso e hidratação adequada. Alguns medicamentos podem ser utilizados de acordo com a prescrição médica.
Meningite
É uma inflamação nas membranas que envolvem o cérebro, as meninges, causada por bactérias (meningites bacterianas), vírus (meningites virais), fungos ou resultados de um traumatismo. A doença é mais comum na infância e os sintomas mais comuns são febre, dor de cabeça intensa, náuseas, vômitos, rigidez na nuca e até mesmo coma.
Transmissão:
É transmitido de pessoa para pessoa através das vias respiratórias, principalmente pessoas que residam na mesma casa ou que tenham algum tipo de contato íntimo.
É transmitido de pessoa para pessoa através das vias respiratórias, principalmente pessoas que residam na mesma casa ou que tenham algum tipo de contato íntimo.
Prevenção:
Devem ser adotadas medidas de higiene e desinfecção de todo material contaminado por um paciente já infectado. Ele deve iniciar o tratamento o mais rápido possível e manter-se isolado nas primeiras 24 horas após iniciar os medicamentos. A vacinação também é uma importante forma de prevenção contra a doença.
Devem ser adotadas medidas de higiene e desinfecção de todo material contaminado por um paciente já infectado. Ele deve iniciar o tratamento o mais rápido possível e manter-se isolado nas primeiras 24 horas após iniciar os medicamentos. A vacinação também é uma importante forma de prevenção contra a doença.
Pneumococo
O Pneumococo é uma bactéria que causa diversas doenças como otite média, pneumonia bacteriana, meningite, bacteremia febril, sinusite e bronquite.
Transmissão:
A transmissão de um indivíduo para o outro se dá através de gotículas ou contato íntimo. Ela pode aumentar em aglomerações ou ambientes com ventilação precária.
A transmissão de um indivíduo para o outro se dá através de gotículas ou contato íntimo. Ela pode aumentar em aglomerações ou ambientes com ventilação precária.
Prevenção:
O fim do tabagismo, principalmente para aquelas que já apresentaram pneumonia, representa uma estratégia importante, bem como a vacinação contra o pneumococo.
O fim do tabagismo, principalmente para aquelas que já apresentaram pneumonia, representa uma estratégia importante, bem como a vacinação contra o pneumococo.
Poliomielite
A Poliomielite é uma doença viral aguda que se manifesta de várias formas diferentes, como infecções inaparentes, quadro febril inespecífico e formas paralíticas. Apenas a forma paralítica possui características típicas: súbita deficiência motora, acompanhada de febre e diminuição ou ausência de reflexos na área paralisada. A paralisia dos músculos respiratórios e da deglutição implica em risco de vida para o paciente.
Transmissão:
Principalmente por contato direto pessoa a pessoa pelas vias fecal-oral (a principal) ou oral-oral.
Principalmente por contato direto pessoa a pessoa pelas vias fecal-oral (a principal) ou oral-oral.
Prevenção:
A forma de prevenção da Poliomielite é a vacinação.
A forma de prevenção da Poliomielite é a vacinação.
Tratamento:
Não há tratamento específico, mas todos os pacientes com manifestações clínicas devem ser internados para tratamento de suporte.
Não há tratamento específico, mas todos os pacientes com manifestações clínicas devem ser internados para tratamento de suporte.
Rotavírus
O Rotavírus é considerado um dos mais importantes vírus que causam diarreia aguda grave, destruindo as células do intestino de adultos e crianças. Os recém-nascidos geralmente não apresentam sintomas, mas crianças a partir de 3 meses apresentam vômitos, diarreia e febre.
Transmissão:
A transmissão ocorre principalmente por via fecal-oral.
A transmissão ocorre principalmente por via fecal-oral.
Prevenção:
Melhoria da qualidade da água, destino adequado do lixo e higiene pessoal e alimentação saudável são medidas adotadas como prevenção. A vacinação contra o rotavírus também uma importante medida.
Melhoria da qualidade da água, destino adequado do lixo e higiene pessoal e alimentação saudável são medidas adotadas como prevenção. A vacinação contra o rotavírus também uma importante medida.
Tratamento:
O tratamento indicado é a hidratação com Sal de Reidratação Oral (SRO). A alimentação habitual deve ser mantida, principalmente o leite materno e os possíveis erros alimentares devem ser corrigidos.
O tratamento indicado é a hidratação com Sal de Reidratação Oral (SRO). A alimentação habitual deve ser mantida, principalmente o leite materno e os possíveis erros alimentares devem ser corrigidos.
Rubéola
É uma doença aguda causada por vírus que se manifesta com manchas avermelhadas na face, couro cabeludo e pescoço, espalhando-se para o tronco e membros. Além das manchas, a rubéola também pode causar febre baixa e aumento dos gânglios no pescoço.
Transmissão:
Por meio de secreções das pessoas infectadas. A transmissão por objetos contaminados é pouco frequente. A mulher grávida contaminada por rubéola pode passar a doença para o bebê através da placenta. Essas crianças, que adquirem a chamada rubéola congênita, eliminam o vírus pela urina por secreções.
Por meio de secreções das pessoas infectadas. A transmissão por objetos contaminados é pouco frequente. A mulher grávida contaminada por rubéola pode passar a doença para o bebê através da placenta. Essas crianças, que adquirem a chamada rubéola congênita, eliminam o vírus pela urina por secreções.
Prevenção:
O isolamento de pacientes infectados pode diminuir o contágio. A vacinação contra rubéola também é uma medida de prevenção.
O isolamento de pacientes infectados pode diminuir o contágio. A vacinação contra rubéola também é uma medida de prevenção.
Tratamento:
Não há tratamento específico para a rubéola. São tratados apenas os sinais e sintomas desenvolvidos com a doença.
Não há tratamento específico para a rubéola. São tratados apenas os sinais e sintomas desenvolvidos com a doença.
Sarampo
É uma doença viral altamente contagiosa, caracterizada pelo aparecimento de manchas vermelhas por todo o rosto. Os sintomas ocorridos nos portadores da doença são: febre, tosse, corrimento no nariz, conjuntivite, fotofobia e prostração.
O sarampo pode apresentar complicações, como infecções respiratórias, pneumonias, encefalites, otites médias, laringites e diarreia.
Transmissão:
É transmitido diretamente de pessoa a pessoa, através das secreções expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar.
É transmitido diretamente de pessoa a pessoa, através das secreções expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar.
Prevenção:
O isolamento domiciliar ou hospitalar dos pacientes pode diminuir o risco de transmissão. A vacinação também é uma forma de prevenção de doença.
Tratamento:
São tratados somente os sintomas causados pelo sarampo, podendo ser utilizado medicamentos de acordo com a prescrição médica e hidratação oral.
São tratados somente os sintomas causados pelo sarampo, podendo ser utilizado medicamentos de acordo com a prescrição médica e hidratação oral.
Tuberculose
É uma doença infecciosa causada por uma bactéria que atinge principalmente o pulmão.
Em 90% dos pacientes infectados o organismo consegue impedir o desenvolvimento da doença, que evolui acompanhada de febre baixa, suor em excesso, falta de apetite emagrecimento e tosse seca, podendo ser acompanhada de escarros.
As formas de tuberculose em outros órgãos além dos pulmões são mais frequentes em crianças e indivíduos de baixa imunidade.
Transmissão:
De pessoa para pessoa através da tosse, fala ou espirro.
De pessoa para pessoa através da tosse, fala ou espirro.
Prevenção:
Diagnóstico e tratamento precoce dos pacientes infectados e vacinação.
Diagnóstico e tratamento precoce dos pacientes infectados e vacinação.
Varicela
É uma doença causada por um vírus, também conhecida como Catapora, que causa o aparecimento de exantema e prurido, sendo geralmente benigna em crianças e mais grave em adultos. Crianças que adquirem a varicela antes de completar um ano de idade são mais suscetíveis a complicações. As complicações mais comuns são causadas por bactérias que infectam o doente, podendo causar infecções da pele, pneumonia, otite e sinusite.
Transmissão:
A transmissão da doença ocorre por meio do contato com o doente com lesões na pele ou mesmo por via respiratória.
A transmissão da doença ocorre por meio do contato com o doente com lesões na pele ou mesmo por via respiratória.
Prevenção:
Devem-se lavar as mãos após tocar nas lesões causadas pela doença. Pacientes internados também devem ser submetidos ao isolamento. A vacinação contra varicela também é uma medida de controle da doença.
Devem-se lavar as mãos após tocar nas lesões causadas pela doença. Pacientes internados também devem ser submetidos ao isolamento. A vacinação contra varicela também é uma medida de controle da doença.
Tratamento:
Varicela em crianças saudáveis é benigna, sendo necessário tratamento específico.
Varicela em crianças saudáveis é benigna, sendo necessário tratamento específico.
Fonte: Alfredo Gilio, coordenador da Clínica de Imunização
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