"Somos Físicos". Assuntos diversos relacionados a Ciência, Cultura e lazer.Todos os assuntos resultam de pesquisas coletadas na própria internet.

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terça-feira, 27 de novembro de 2018

"Somos Físicos " O Elixir da Longa Vida ( Alquimia)

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Há relatos incontáveis de estudiosos que se embrenharam em exaustivas pesquisas visando à obtenção e preservação da saúde e da juventude.
Os alquimistas são prova disso. Muitos se dispuseram a estudar Alquimia, com vistas à obtenção do famoso “Elixir da Longa Vida”, tão comentado entre os conhecedores da Arte Alquímica. Disso surgiram inúmeras “receitas secretas”, cuja manipulação resultaria na obtenção de tal elixir que, segundo os Mestres, seria a panacéia universal, eficaz para curar todas as doenças, manter o vigor físico e por conseguinte, a juventude perene.
O que dizer acerca de tal busca incessante do homem pela imortalidade?
Não é possível a eternidade para nada que seja material e concreto, pelo menos no que diz respeito à manutenção de sua forma atual. Aliás, nada é eterno. Tudo muda o tempo todo. A única coisa que permanece inalterada é o Espírito Único que a tudo governa e em torno do qual tudo gira em movimentos circulares e ondulares, produzindo luz, matéria, energia e muitas outras coisas que desconhecemos.
Então a eternidade é apenas um sonho, um devaneio?
É. E não é.
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Para o homem estritamente materialista, a eternidade não existe. Mas para o ser que toma consciência de sua unidade com o Todo, a eternidade é uma realidade, uma vez que o tempo e o espaço são apenas ilusão dos sentidos físicos.
Nesse sentido podemos afirmar que os verdadeiros Alquimistas falavam a verdade quando se diziam possuidores do “Elixir da Longa Vida” – panacéia universal – curador de todos os males. Entretanto, obviamente estavam se referindo ao mundo espiritual quando diziam isso. Sabiam que tal conceito consistia apenas em uma mudança de atitude acerca da grande realidade espiritual, que sobrepõe à vida e à morte.
O “Elixir da Longa Vida” é a consciência da espiritualidade e, por conseguinte, da eternidade. É ter consciência de que não somos apenas o nosso corpo físico. Este é apenas um veículo transitório através do qual o Princípio da Vida se manifesta em nossa passagem (ou passagens) pelo mundo denso material. Ele é necessário para vivermos neste mundo tridimensional, mas não é tudo. É apenas uma ínfima parte da manifestação da Essência Divina que é a Vida.
Você que está agora diante do computador, pode achar que a vida se resume a tudo o que você vê ou experimenta sensorialmente. Mas, nem por isso a grande realidade de infindáveis mistérios deixa de existir à sua volta.
Imagine, simplesmente, o incessante fluxo de ondas invisíveis que interpenetram o ambiente em que você está: ondas de rádio, ondas eletromagnéticas, etc., etc. Não há ninguém aí, mas a partir do momento em que você ligou o seu PC, abriu as portas de um mundo virtual que lhe possibilitou entrar em contato com o mundo, ouvir vozes e ver imagens de pessoas ou coisas, que se encontram a milhares de quilômetros.

O mesmo acontece com seu aparelho de som ou a sua TV. Estão inertes e invisíveis até que você sintonize um canal e capte as frequências de ondas que interpenetram todas as coisas. Basta sintonizar. Assim é com a espiritualidade: está aqui e aí ao seu redor, interpenetrando todas as coisas e dotando-as de vida. Basta entrar na frequência e sintonizar-se com ela.
Há, no infindável universo, uma série de outras energias e forças desconhecidas por nossos sentidos físicos e por nosso corpo denso material. Da mesma maneira, existem ondas e energias ainda mais sutis, que formam dimensões paralelas interpenetrando a realidade que vislumbramos.
Shakespeare, sabiamente, já dizia que há mais mistérios entre a Terra e o Céu, do que aquilo que imaginamos em nossa vã filosofia. É, justamente, essa realidade desconhecida que a auto-espiritualização nos revela, aos poucos. E é isso que os mais sábios alquimistas vislumbraram em suas descobertas mais maravilhosas. Observaram os mistos e compostos que formam a vida e os objetos inanimados e descobriram, por intuição e por “abertura de consciência”, a “Vida” invulnerável e eterna, por trás de todas as outras formas de vida: mineral, vegetal, animal e humana racional. Descobriram que tudo vibra em ciclos intermináveis, movidos pela força de uma Essência Cósmica Criadora Única. Sabiamente, perceberam que há vida em tudo, inclusive nos minerais. E a ciência veio provar esta realidade, já que a experiência mostrou que nada está parado.
Tudo é energia em movimento. Um corpo metálico inerte se mantém em sua forma graças à misteriosa corrente energética que pulsa incessantemente em seus átomos. Noutras palavras, a matéria nada mais é do que uma forma de energia condensada, ativa e dinâmica.
Os átomos que compõem um pedaço de ouro são gerados originalmente pelos mesmos componentes que formam um bloco de pedra, diferenciando apenas pela freqüência das vibrações e pelo número de prótons e elétrons girando em torno de um núcleo. Olhando apenas sob este ângulo mais simplório explicado pela ciência tradicional, já poderíamos concluir que é possível a transmutação dos metais pregada pela Alquimia, mesmo em seu aspecto mais grosseiro. Bastaria, apenas, gerar um mecanismo que tornasse possível alterar as frequências de vibração dos elementos atômicos. No entanto, a Essência Cósmica Criadora nos fornece outros mecanismos, muito mais simples, para transmutar os mistos e realizar a mais sublime e verdadeira operação alquímica: a “Alquimia Espiritual”.
Como vemos, a matéria pode até ser alterada por manipulação, mas isso tem a probabilidade de se tornar aberração diante da harmonia cósmica. Quem, no entanto, buscar a transmutação dos elementos físicos e abstratos em sua essência criadora interna, gera e chama à existência as coisas que ainda não existiam.
A sabedoria nos ensina que a verdadeira transformação só é verdadeira e eficaz quando realizada na origem. Ora, a origem de tudo é o mundo espiritual. Alterando as condições ali, o mundo material refletirá uma reação diretamente proporcional.
O ouro material é o reflexo, mais condensado, do ouro espiritual. Da mesma forma, a saúde é um reflexo da harmonia interna do indivíduo.
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Crie o seu ouro espiritual e deixe o resto por conta da Lei inexorável da ação e reação. Tudo o que é gerado no mundo das idéias tem natureza espiritual. Se for alimentado com as energias certas (vontade, determinação, fé e esperança), invariavelmente, tende a germinar no mundo original e, por conseguinte, manifestar-se no plano denso-material. Sobre essa grande realidade espiritual, o maior Mestre Espiritual, precursor do Cristianismo, disse, a seu tempo:
“Mas nada há encoberto, que não possa vir a ser descoberto, nem oculto, que não possa vir a ser conhecido. Porquanto tudo o que em trevas dissestes, à luz será ouvido, e o que falaste ao ouvido no gabinete, dos eirados será apregoado”. (Lucas: 12; 2:3).
Ele disse também que o Reino dos Céus é, antes de tudo, um estado de espírito. Vejamos o trecho:
 “Sendo Jesus interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, respondeu-lhes: O reino de Deus não vem com aparência exterior; nem dirão: Ei-lo aqui! ou: Eí-lo ali! pois o reino de Deus está dentro de vós”. (Lucas: 17;20:21)
Disse ainda que ao buscarmos esse reino em nossa essência, tudo o mais nos será acrescentado por mérito divino, por força de Lei Universal. Vejamos:
 “Considerai os lírios, como crescem; não trabalham, nem fiam; contudo vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como um deles. Se, pois, Deus assim veste a erva que hoje está no campo e amanhã é lançada no forno, quanto mais vós, homens de pouca fé? Não procureis, pois, o que haveis de comer, ou o que haveis de beber, e não andeis preocupados. Porque a todas estas coisas os povos do mundo procuram; mas vosso Pai sabe que precisais delas. Buscai antes o seu reino, e estas coisas vos serão acrescentadas”. (Lucas: 12; 27:30)
E para finalizar o Mestre dos mestres resume a questão da eternidade em uma frase simplesmente maravilhosa. Ele disse:
“E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, como o único Deus verdadeiro”. (João: 17:3)
Nas entrelinhas dos Evangelhos estão escondidos os preciosos segredos camuflados sob a forma de símbolos e parábolas. E, os segredos da transmutação alquímica estão lá também revelados. Não foi o nosso grande Mestre exímio Alquimista da Alma, capaz de transmutar água em vinho, multiplicar pães e peixes e proporcionar curas milagrosas? O material usado por Ele foi o mesmo utilizado pelos grandes e verdadeiros alquimistas, ou seja, a sua força interior. Clara e abertamente, ele atribuía os resultados de seus processos de transmutação ao poder da fé. Basta ler e entender a sua mensagem altamente reveladora. Para maiores esclarecimentos consulte a página: O Poder da Fé.
É isso!
Lembre-se: a vida longa é apenas um sonho daquele ser amarrado às circunstâncias materiais que vive, sem saber e sem perceber que a Vida é eterna, indestrutível. A nossa vida terrena está limitada a um espaço de tempo sabiamente delineado pelo princípio criador.
O ouro e todas as riquezas são da mesma forma pré-estabelecidos e utilizados, segundo a necessidade cultural e humana. Imagine um monte de alquimistas e/ou cientistas produzindo ouro em laboratório. Em pouquíssimo tempo o mesmo perderia todo o seu valor econômico. Imagine, ainda, o quão tedioso seria para um homem, nas circunstâncias atuais de existência, viver eternamente. Com o passar dos anos, esta seria para ele um tédio insuportável.
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Caro amigo!
Admita a grande realidade espiritual que o cerca e verás que não há porque ter medo da morte ou da velhice. Reconheça que seus entes queridos que partiram podem estar bem perto de você, mas separados por Leis Universais, que assim estabelecem.
Medite na grande verdade explicitada pela ciência convencional e, por analogia, chegará à conclusão de que a vida não pode ser interrompida, com a morte do seu veículo físico. Saiba que a ciência afirma que nada se cria, nada se destrói, tudo se transforma.
Até quando você usa uma energia para produzir outras formas de energia, saiba que, por mecanismos de economia universal, tais energia são simplesmente transmutadas, nunca aniquiladas. Se assim é com as coisas mais grosseiras, imagina se seria diferente com a magnificência que é a vida diante do Cósmico.
Por que a vida se iniciaria e se acabaria num curto lampejar de tempo no círculo magistral da criação. Qual a finalidade do viver, se a morte interrompe um curso evolutivo de crescimento? Tudo é expansão, evolução, crescimento. Por que com a vida seria diferente?
Pense nisso!
Fontes:https://www.academiadoaprendiz.com.br/elixir-da-longa-vida/https://www.altoastral.com.br/tag/elixir-da-lonhttp://tonocosmos.com.br/alquimia-a-ciencia-ocultaga-vida/

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

"Somos Físicos" ENEM Ciências da Natureza - Correção do Objetivo

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https://www1.curso-objetivo.br/vestibular/resolucao_comentada/enem/enem2018_2dia.asp?img=01

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

"Somos Físicos" A Educação na Ditadura Militar

Arquivo pessoal
 Ana Lídia Braga, um crime acontecido no Brasil na década de 1970, em plena ditadura militar.
Ela tinha sete anos de idade quando a sequestraram do Colégio Madre Carmen Sallés, escola onde foi deixada pelos pais às 13:30 horas do dia 11 de setembro de 1973.
 A menina foi, posteriormente, torturada, estuprada e morta por asfixia, morte que, segundo os peritos que analisaram seu corpo, teria acontecido na madrugada do dia seguinte. Seu corpo foi encontrado por policiais, em um terreno da UnB, às 13 horas do dia 12 de setembro. Estava semi-enterrado em uma vala, próxima da qual havia marcas de pneus de moto e duas camisinhas, provas que com facilidade poderiam levar os investigadores até os culpados da atrocidade.
A menina estava nua, com marcas de cigarro e com os cabelos mal cortados.
Período do Regime Militar (1964 - 1985)
O período da Ditadura Militar tem início no ano de 1964 a partir do golpe feito pelas forças armadas brasileiras e com isso a educação no país fica estagnada, pois todas as ideias e propostas de melhorias eram consideradas pelo governo militar como comunistas e subversivas.

Para a educação o regime militar foi um período difícil, com demissão e prisão de professores, vigilância severa nas escolas, fechamento de universidades como UNB, USP, UNICAMP, dentre outras, estudantes eram feridos e mortos em confrontos com as forças policiais, dentre outras ações de repressão.
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Uma ação positiva desse período foi a criação com base nas ideias do pedagogo Paulo Freire do MOBRAL (Movimento Brasileiro de Alfabetização) tinha como grande meta dar um fim no alto índice de analfabetismo existente no Brasil; no entanto, esta estratégia não alcançou o seu objetivo e devido à corrupção foi extinto e substituído pela Fundação Educar.

A última ação do Regime Militar quanto à educação foi a criação em 1971 da nova edição da LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), que tinha como principal característica oferecer uma formação educacional mais voltada para o mercado profissional.
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Alguma coisa acontecia na educação brasileira. Pensava-se em erradicar definitivamente o analfabetismo através de um programa nacional, levando-se em conta as diferenças sociais, econômicas e culturais de cada região. 

A criação da Universidade de Brasília, em 1961, permitiu vislumbrar uma nova proposta universitária, com o planejamento, inclusive, do fim do exame vestibular, valendo, para o ingresso na Universidade, o rendimento do aluno durante o curso de 2o grau.(ex-Colegial e atual Ensino Médio) 

O período anterior, de 1946 ao princípio do ano de 1964, talvez tenha sido o mais fértil da história da educação brasileira. Neste período atuaram educadores que deixaram seus nomes na história da educação por suas realizações. Neste período atuaram educadores do porte de Anísio Teixeira, Fernando de Azevedo, Lourenço Filho, Carneiro Leão, Armando Hildebrand, Pachoal Leme, Paulo Freire, Lauro de Oliveira Lima, Durmeval Trigueiro, entre outros. 
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Em 1968, estudantes se uniram para combater o regime militar. A foto é da Passeata dos Cem Mil, considerada a mais importante manifestação da resistência... 

Depois do golpe militar de 1964 muito educadores passaram a ser perseguidos em função de posicionamentos ideológicos. Muito foram calados para sempre, alguns outros se exilaram, outros se recolheram a vida privada e outros, demitidos, trocaram de função. 

O Regime Militar espelhou na educação o caráter anti-democrático de sua proposta ideológica de governo: professores foram presos e demitidos; universidades foram invadidas; estudantes foram presos, feridos, nos confronto com a polícia, e alguns foram mortos; os estudantes foram calados e a União Nacional dos Estudantes proibida de funcionar; o Decreto-Lei 477 calou a boca de alunos e professores; o Ministro da Justiça declarou que "estudantes tem que estudar" e "não podem fazer baderna". Esta era a prática do Regime. 

Neste período deu-se a grande expansão das universidades no Brasil. E, para acabar com os "excedentes" (aqueles que tiravam notas suficientes para serem aprovados, mas não conseguiam vaga para estudar), foi criado o vestibular classificatório. 

Para erradicar o analfabetismo foi criado o Movimento Brasileiro de Alfabetização - MOBRAL. Aproveitando-se, em sua didática, no expurgado Método Paulo Freire, o MOBRAL propunha erradicar o analfabetismo no Brasil... não conseguiu. E entre denúncias de corrupção... foi extinto. 

É no período mais cruel da ditadura militar, onde qualquer expressão popular contrária aos interesses do governo era abafada, muitas vezes pela violência física, que é instituída a Lei 5.692, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em 1971. A característica mais marcante desta Lei era tentar dar a formação educacional um cunho profissionalizante. Dentro do espírito dos "slogans" propostos pelo governo, como "Brasil grande", "ame-o ou deixe-o", "milagre econômico", etc., planejava-se fazer com que a educação contribuísse, de forma decisiva, para o aumento da produção brasileira. 

A ditadura militar se desfez por si só. Tamanha era a pressão popular, de vários setores da sociedade, que o processo de abertura política tornou-se inevitável. Mesmo assim, os militares deixaram o governo através de uma eleição indireta, mesmo que concorressem somente dois civis (Paulo Maluf e Tancredo Neves)
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A foto tirada em 1995 mostra Helena dos Santos Pereira, mãe de Miguel Santos Pereira, preso político desaparecido
Ainda não se sabe ao certo quantas foram as vítimas da ditadura. Até o momento, a Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, da Secretaria de Direitos Humanos, tem uma lista oficial de 362 nomes. Sendo que entre eles, há mais de uma centena de desaparecidos. Grupos indígenas e camponeses já pediram à Comissão Nacional da Verdade a inclusão de mais de 2.000 nomes à lista de vítimas. Na foto, manifestação do MST em 2010

Entre as vítimas conhecidas está o estudante de geologia da USP (Universidade de São Paulo) Alexandre Vannucchi Leme. Vannucchi foi morto em 1973, aos 22 anos, nas dependências do DOI-Codi em São Paulo, após ser preso por agentes do órgão de repressão do governo militar
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/regime-militar-historico-da-educacao-no-brasil/34889http://frankvcarvalho.blogspot.com/2011/11/educacao-no-periodo-da-ditadura-militar.htmlhttps://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia-brasil/movimento-estudantil-o-foco-da-resistencia-ao-regime-militar-no-brasil.htm?cmpid=copiaecola

quarta-feira, 31 de outubro de 2018

"Somos Físicos" A Origem do Halloween

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O Dia das Bruxas é conhecido mundialmente como um feriado celebrado principalmente nos Estados Unidos, onde é chamado de Halloween.
Mas hoje em dia é celebrado em diversos outros países do mundo, inclusive o Brasil, onde hábitos como o de ir de porta em porta atrás de doces, enfeitar as casas com adereços "assustadores" e participar de festas a fantasia vêm se tornando mais comuns.
Mas sua origem pouco tem a ver com o senso comum atual sobre esta festa popular. Entenda a seguir como ela surgiu.
O Halloween tem suas raízes não na cultura americana, mas no Reino Unido. Seu nome deriva de "All Hallows' Eve".
"Hallow" é um termo antigo para "santo", e "eve" é o mesmo que "véspera". O termo designava, até o século 16, a noite anterior ao Dia de Todos os Santos, celebrado em 1º de novembro.
Desde o século 18, historiadores apontam para um antigo festival pagão ao falar da origem do Halloween: o festival celta de Samhain (termo que significa "fim do verão").
O Samhain durava três dias e começava em 31 de outubro. Segundo acadêmicos, era uma homenagem ao "Rei dos mortos". Estudos recentes destacam que o Samhain tinha entre suas maiores marcas as fogueiras e celebrava a abundância de comida após a época de colheita.
O problema com esta teoria é que ela se baseia em poucas evidências além da época do ano em que os festivais eram realizados.
Halloween curiosidades
Acredite ou não, a abóbora original de Halloween não era uma abóbora — era um nabo. De acordo com o folclore irlandês, um homem apelidado de “Stingy Jack” pregou uma peça no diabo e foi condenado a vagar eternamente pela terra sem um lugar de descanso. Armado com apenas com uma brasa brilhante do diabo para iluminar o caminho, Jack colocou em um nabo esculpido e fez uma lanterna improvisada.
Os irlandeses o apelidaram de “Jack da Lanterna”, ou “Jack O’Lantern”.
A comemoração, a linguagem e o significado do festival de outubro mudavam conforme a região. Os galeses celebravam, por exemplo, o "Calan Gaeaf". Há pontos em comum entre este festival realizado no País de Gales e a celebração do Samhain, predominantemente irlandesa e escocesa, mas há muitas diferenças também.
Em meados do século 8, o papa Gregório 3º mudou a data do Dia de Todos os Santos de 13 de maio - a data do festival romano dos mortos - para 1º de novembro, a data do Samhain.
Não se tem certeza se Gregório 3º ou seu sucessor, Gregório 4º, tornaram a celebração do Dia de Todos os Santos obrigatória na tentativa de "cristianizar" o Samhain.
O Dia das Bruxas que conhecemos hoje tomou forma entre 1500 e 1800.
Fogueiras tornaram-se especialmente populares a partir no Halloween. Elas eram usadas na queima do joio (que celebrava o fim da colheita no Samhain), como símbolo do rumo a ser seguido pelas almas cristãs no purgatório ou para repelir bruxaria e a peste negra.
Halloween curiosidades
Na véspera de todo Halloween, os povos da Irlanda e da Escócia esculpiam rostos assustadores em nabos e batatas e colocavam brasas dentro deles, na esperança de afastar os maus espíritos e o Stingy Jack. Imigrantes europeus adaptaram esta tradição quando eles viajaram para os Estados Unidos, logo descobrindo que as abóboras seriam lanternas perfeitas;
Outro costume de Halloween era o de prever o futuro - previa-se a data da morte de uma pessoa ou o nome do futuro marido ou mulher.
Em seu poema Halloween, escrito em 1786, o escocês Robert Burns descreve formas com as quais uma pessoa jovem podia descobrir quem seria seu grande amor.
Muitos destes rituais de adivinhação envolviam a agricultura. Por exemplo, uma pessoa puxava uma couve ou um repolho do solo por acreditar que seu formato e sabor forneciam pistas cruciais sobre a profissão e a personalidade do futuro cônjuge.
Outros incluíam pescar com a boca maçãs marcadas com as iniciais de diversos candidatos e a leitura de cascas de noz ou olhar um espelho e pedir ao diabo para revelar a face da pessoa amada.
Comer era um componente importante do Halloween, assim como de muitos outros festivais. Um dos hábitos mais característicos envolvia crianças, que iam de casa em casa cantando rimas ou dizendo orações para as almas dos mortos. Em troca, eles recebiam bolos de boa sorte que representavam o espírito de uma pessoa que havia sido liberada do purgatório.
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Igrejas de paróquias costumavam tocar seus sinos, às vezes por toda a noite. A prática era tão incômoda que o rei Henrique 3º e a rainha Elizabeth tentaram bani-la, mas não conseguiram. Este ritual prosseguiu, apesar das multas regularmente aplicadas a quem fizesse isso.
Em 1845, durante o período conhecido na Irlanda como a "Grande Fome", 1 milhão de pessoas foram forçadas a imigrar para os Estados Unidos, levando junto sua história e tradições.
Não é coincidência que as primeiras referências ao Halloween apareceram na América pouco depois disso. Em 1870, por exemplo, uma revista feminina americana publicou uma reportagem em que o descrevia como feriado "inglês".
A princípio, as tradições do Dia das Bruxas nos Estados Unidos uniam brincadeiras comuns no Reino Unido rural com rituais de colheita americanos. As maçãs usadas para prever o futuro pelos britânicos viraram cidra, servida junto com rosquinhas, ou "doughnuts" em inglês.
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O milho era uma cultura importante da agricultura americana - e acabou entrando com tudo na simbologia característica do Halloween americano. Tanto que, no início do século 20, espantalhos - típicos de colheitas de milho - eram muito usados em decorações do Dia das Bruxas.
Foi na América que a abóbora passou a ser sinônimo de Halloween. No Reino Unido, o legume mais "entalhado" ou esculpido era o turnip, um tipo de nabo.
Uma lenda sobre um ferreiro chamado Jack que conseguiu ser mais esperto que o diabo e vagava como um morto-vivo deu origem às luminárias feitas com abóboras que se tornaram uma marca do Halloween americano, marcado pelas cores laranja e preta.
Foi nos Estados Unidos que surgiu a tradição moderna de "doces ou travessuras". Há indícios disso em brincadeiras medievais que usavam repolhos, mas pregar peças tornou-se um hábito nesta época do ano entre os americanos a partir dos anos 1920.
As brincadeiras podiam acabar ficando violentas, como ocorreu durante a Grande Depressão, e se popularizaram de vez após a Segunda Guerra Mundial, quando o racionamento de alimentos acabou e doces podiam ser comprados facilmente.
Mas a tradição mais popular do Halloween, de usar fantasias e pregar sustos, não tem qualquer relação com doces.
Ele veio após a transmissão pelo rádio de Guerra do Mundos, do escritor inglês H.G. Wells, gerou uma grande confusão quando foi ao ar, em 30 de outubro de 1938.
Ao concluí-la, o ator e diretor americano Orson Wells deixou de lado seu personagem para dizer aos ouvintes que tudo não passava de uma pegadinha de Halloween e comparou seu papel ao ato de se vestir com um lençol para imitar um fantasma e dar um susto nas pessoas.
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Hoje, o Halloween é o maior feriado não cristão dos Estados Unidos. Em 2010, superou tanto o Dia dos Namorados e a Páscoa como a data em que mais se vende chocolates. Ao longo dos anos, foi "exportado" para outros países, entre eles o Brasil.
Por aqui, desde 2003, também se celebra neste mesma data o Dia do Saci, fruto de um projeto de lei que busca resgatar figuras do folclore brasileiro, em contraposição ao Dia das Bruxas.
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Em sua "era moderna", o Halloween continuou a criar sua própria mitologia. Em 1964, uma dona de casa de Nova York chamada Helen Pfeil decidiu distribuir palha de aço, biscoito para cachorro e inseticida contra formigas para crianças que ela considerava velhas demais para brincar de "doces ou travessuras". Logo, espalharam-se lendas urbanas de maçãs recheadas com lâminas de barbear e doces embebidos em arsênico ou drogas alucinógenas.
Atualmente, o festival tem diferentes finalidades: celebra os mortos ou a época de colheita e marca o fim do verão e o início do outono no hemisfério norte. Ao mesmo tempo, vem ganhando novas formas e dado a oportunidade para que adultos brinquem com seus medos e fantasias de uma forma socialmente aceitável.
Ele permite subverter normais sociais como evitar contato com estranhos ou explorar o lado negro do comportamento humano. Une religião, natureza, morte e romance. Talvez seja este o motivo de sua grande popularidade.
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Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/10/151029_origem_halloween_rb

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