
Escandinávia
Além da beleza exuberante das paisagens gélidas, os países nórdicos (Suécia, Noruega, Islândia, Finlândia e Dinamarca) são interessantes por diversos outros aspectos. Confira nessa lista 6 curiosidades sobre esses países.

Suécia
1 – Domínio no Ranking de IDH
No Índice de Desenvolvimento Humano, é visível a boa condição de vida dos que vivem nos países nórdicos. A Noruega, por exemplo, lidera o ranking com IDH 0,944. A Dinamarca aparece logo em seguida, em 3º lugar, com IDH 0,923. Mais para baixo no ranking, encontram-se Suécia (14º), Islândia (16º) e Finlândia (24º). Para efeito de comparação, o Brasil é o 75º colocado no ranking, com IDH 0,755.
Áustria
2 – Vulcões
De acordo com o portal Islândia Brasil, a Islândia possui nada mais, nada menos que 22 vulcões ativos, 250 áreas geotermais e 780 fontes quentes. Quando em atividade, esses vulcões podem atingir os outros países da região, dada a proximidade entre eles.
Dinamarca
3 – Suicídio Apesar de ser conhecida como uma das regiões do mundo com maior índice de suicídio, em um ranking da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre a taxa de suicídio, o primeiro país nórdico a aparecer é a Finlândia, na 33% colocação. Os finlandeses, de acordo com os dados da OMS, cometem 14,8 suicídios a cada 100 mil habitantes por ano. Para efeito de comparação, o Brasil ficou na 112ª posição, com 5,8 suicídios a cada 100 mil habitantes por ano.
Finlândia
4 – Hamlet
Se você conhece Hamlet, de William Shakespeare, provavelmente deve se lembrar que a história toda acontece na Dinamarca.Islândia
5 – Frio
A região é conhecida por ser muito fria, e muitos procuram seus países para encontrar neve e temperaturas baixas. Na capital da Noruega, Oslo, de acordo com o ‘Climate Data’, as temperaturas mais altas não passam de 20ºC durante o verão. Já no inverno, é comum que que os termômetros cheguem a até -6ºC. Em Helsinki, na Finlândia, as temperaturas são parecidas. O mesmo portal aponta que a capital finlandesa chega no máximo a 20,8ºC no verão, e pode alcançar -8,2ºC no inverno.Noruega
6 – População Carcerária
De acordo com dados do ‘Prison Studies’, do Institute for Criminal Policy Research, os países nórdicos possuem uma das menores taxas de encarceramento do mundo. A Islândia, por exemplo, aparece apenas na 203ª posição no ranking, com 44 presos a cada 100 mil habitantes. Finlândia e Suécia possuem, de acordo com a lista, 57 e 55 presos por 100 mil habitantes, respectivamente. Mais adianta, aparecem Dinamarca, com 61/100 mil e Noruega, 71/100 mil. Como comparação, o Brasil é o 31º colocado do ranking, com 301 presos a cada 100 mil habitantes.
Escandinávia
Bebês são largados no frio sempre que possível
Se tem uma coisa que você esperaria de um povo que
vive no clima congelante do norte da Europa é que ele protegesse os
pimpolhos do vento gelado, talvez só saindo de casa com o rebento depois
que ele completasse pelo menos um ano de idade. Isso é certamente o que
nós, brasileiros, faríamos. Afinal, passamos séculos ouvindo nossos
avós dizerem que andar descalço dá dor de garganta, que pegar vento dá
pneumonia, e que sair de cabelo molhado dá tuberculose. Basicamente,
passamos séculos sendo convencidos de que o frio é uma coisa que deve
ser evitada a todo custo.
No entanto, contra todas as expectativas, os povos
nórdicos acolhem o tempo frio de tal forma que quase beiram os maus
tratos. Isso porque é costume por lá deixar os bebês cochilar ao ar
livre, principalmente no inverno.
O
que explica, talvez, por que é hábito comum deixar as crianças
estacionadas na calçada enquanto os pais fazem compras ou vão tomar um
café.

Dinamarca
Ao contrário daqui, a regra geral por lá é de que o
frio faz com que as crianças cresçam mais fortes e resilientes. A
recomendação é de que os bebês passem a aproveitar cochiladas ao ar
livre à partir dos dois meses de idade (bem empacotados em várias
camadas de roupa e cobertores, claro). O mais impressionante é que,
apesar de não ter sido provado que o frio realmente faz bem para a
criança, foi provado que mal ele não faz. As crianças nesses países não
são mais doentes do que as de outros lugares no mundo, nem tem mais
pneumonia, nem tem sua alma roubada pelo monstro do frio.

Então acho que já podemos parar de empacotar os nossos bebês em gorro e luvas toda vez que o termômetro bate 20°C, néam?
Dinamarca
Durante os primeiros seis anos de escola, as crianças não são avaliadas (na Finlândia)
Como é de se esperar de um país nórdico, escola na Finlândia é 100% pública e de excelente qualidade. Isso não significa que os alunos andem todos alinhandinhos de sainha e gravata, recitando o alfabeto, sendo respeitosos em sala de aula e brigando para ver quem é o nerd da turma. Muito pelo contrário: além de só começar a frequentar a escola à partir dos sete anos de idade, as crianças finlandesas não precisam usar uniforme, raramente fazem provas, recebem menos de meia hora de lição de casa, e mais de uma hora de recreio por dia. Para completar, pelos primeiros seis anos de educação escolar elas não são avaliadas, sendo até ilegal dividir as classes de acordo com as notas, habilidades ou QI de cada um (como tantas de nossas escolas voltadas ao vestibular gostam de fazer).
Suécia
Apesar de parecer uma festa esculhambada, educação na Finlândia dá mais certo do que o modelo tradicional e é tratada como prioridade. As escolas e professores são altamente qualificados, oferecendo aulas particulares a todo e qualquer aluno que estiver com maior dificuldade. Para se ter uma idéia, a Finlândia possui o mesmo número de professores que a cidade de Nova York, apesar de possuir quase metade do número de alunos. Tudo isso resulta em estudantes que ficam em primeiro em praticamente todos os rankings internacionais e prova que o nosso modelo de educação está muito mais defasado do que nós imaginávamos.
Dinamarca
É normal a filha trazer o namorado para dormir em casa (ou vice-versa)
A Dinamarca é a prova de que uma educação mais liberal em relação a sexo só traz benefícios. As crianças dinamarquesas falam abertamente com os pais sobre sexo desde pequenas e quando atingem 15, 16 anos, já são independentes o suficiente para que os pais confiem a elas decisões sobre a própria vida sexual. Por esse motivo, ninguém acha ruim quando o filho ou a filha traz alguém para dormir em casa – mesmo entre adolescentes. No Brasil, estamos acostumados com o discurso hipócrita dos pais: “não debaixo do meu teto”, mas isso simplesmente não acontece na Dinamarca. Ao invés de ir para um motel ou fazer sexo desconfortável no carro ou nas escadarias de algum lugar, os adolescentes dinamarqueses simplesmente levam o namoradinho(a) para casa, sem dar qualquer tipo de satisfação para os pais – ou melhor, sem serem intimados a dar algum tipo de satisfação. E ainda aproveitam um bom café-da-manhã em família no dia seguinte, sem constrangimentos.Além disso, os adolescentes podem facilmente obter camisinhas, pílulas anticoncepcionais e pílulas do dia seguinte gratuitamente do governo, o que faz com que as relações sejam muito mais seguras.
Ninguém trabalha demais
No Brasil, a figura do trabalhador é exaltada. Nós enchemos a boca para falar sobre isso. Se o cara está indo bem, é porque ele é trabalhador. Se está indo mal, é porque é preguiçoso, não quer trabalhar. Desse quesito em si, eu já falei em outro texto, mas falando puramente de trabalho, não dá para entender por que é que nós achamos que trabalhar doze horas por dia, fazer pós-graduação à noite e mal ter tempo para ver o parceiro e os filhos ou ter uma vida social é tão louvável? Isso é exatamente o oposto do que pensam os povos nórdicos.Para começo de conversa, nos países nórdicos família vem em primeiro lugar. É tão importante que norteia grande parte do estilo de vida no país, desde os horários de trabalho, até os benefícios governamentais. É por esse motivo que raramente você vai ver um dinamarquês trabalhando depois das 17h, mesmo na capital (a idéia é que a família sempre tenha tempo de jantar junto à noite). Além disso, trabalho é proibido no fim de semana. Mesmo o comércio, tão importante, tem grande parte de suas lojas fechadas de sábado e domingo. Pode parecer desleixo, mas na verdade essa atitude em relação ao trabalho contribui consideravelmente para o bem-estar da população. Copenhague, por exemplo, a capital dinamarquesa, ostenta com orgulho o título de cidade mais feliz do mundo. Mesmo sem supermercado de domingo.
A comida típica dos nórdicos costuma ser fria
Quando você pensa em países nórdicos, provavelmente
imagina neve, uma lareira e uma boa e fumegante sopa no pão.
Estranhamente, no entanto, as comidas típicas dos escandinavos costumam
ser frias: conservas, peixes defumados ou em salmoura, sanduíches
abertos de pão preto e pepino.
Dá para entender que, no passado, fazer conservas de
tudo no auge do inverno era a melhor saída, mas esse gosto perdurou e
permanece até hoje. Os pratos quentes existem também, claro, mas
geralmente são servidos somente no jantar e não recebem tanta atenção
como os pratos frios. Por exemplo, o prato típico mais conhecido (e
consumido) na Dinamarca é o smørrebrød – um sanduíche aberto no pão de
centeio que pode receber uma variedade de coberturas frias, desde cortes
frios como rosbife, peito de peru, etc, até peixe defumado, caviar,
legumes em conserva ou qualquer outra coisa que você tiver na geladeira.
E isso tudo não é só coisa para a turistada ver. A
galera come isso mesmo diariamente – vi com meus próprios olhos. E
experimentei. E não é que o tal do smørrebrød é gostoso mesmo?

Não que eu vá começar a almoçar pão com pepino e arenque marinado, mas pra um lanchinho não é nada mal.
http://nodeoito.com/metodos-surpreendentes-paises-nordicos/
http://misteriosdomundo.org/6-curiosidades-interessantes-sobre-os-paises-nordicos/
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