
A ética profissional pode ser entendida
como o conjunto de práticas que determinam a adequação no exercício de
qualquer profissão. É através da ética que se dão as relações
interpessoais no trabalho, visando, especialmente, o respeito e o
bem-estar no ambiente profissional.
Quando falamos em ética, é importante
lembrar que ela é inerente à vida humana, ou seja, é indispensável ser
ético para conviver em sociedade. É através dela que se pratica o
respeito aos demais. Portanto, dentro do ambiente de trabalho ela é
ainda mais importante. Afinal, atitudes inadequadas podem, com certeza,
afetar o desempenho e a reputação de uma empresa.
Muitas vezes somos tentados a decidir entre duas situações, onde geralmente uma nos favorece menos, porém é correto, e outras podem nos beneficiar de alguma forma, seja socialmente, financeiramente, mas não é o correto, e é nesses momentos em que somos tentados a agir de forma antiética.
Portanto, a ética define padrões sobre o que julgamos ser certo ou errado, bom ou mau, justo ou injusto, legal ou ilegal na conduta humana e na tomada de decisões em todas as etapas e relacionamentos da nossa vida. A ética procura prezar aos princípios individuais de cada pessoa, na qual cada grupo tem seus próprios valores, crenças e culturas. No entanto, ela compõe uma maneira dos quais esses grupos e indivíduos demonstram suas próprias ações.

Uma das principais razões pela qual os seres humanos se envolvem em comportamentos antiéticos é a sua natureza essencialmente competitiva e a busca predominante pela vantagem sobre algo ou alguém.
De acordo com Leite (2014, p.09):
Existe uma ética padrão?
Algumas profissões possuem conselhos
responsáveis pela criação de códigos de ética específicos, como é o caso
dos códigos de ética dos médicos, dos advogados, das engenharias etc.
No entanto, estes códigos se referem a procedimentos e normas padrões
das áreas, e são necessários por uma questão de segurança. Eles preveem
penas disciplinares em lei para violações. No entanto, há comportamentos
que devem ser adotados em qualquer que seja a área, por contribuírem
para o bom funcionamento do trabalho.
O juramento, feito nas cerimônias de
colação de grau de todos os cursos, não deixa de ser um código de
conduta ético para cada uma das profissões. Como os códigos de ética,
devem ser respeitados, caso contrário, geralmente implicam em danos à
sociedade, consumidores, humanos ou empresas.
Quais são os principais fatores componentes da ética profissional?
Os elementos mais importantes da ética profissional são muito semelhantes aos da ética social. São eles:
1) Honestidade:
É um preceito básico para a convivência tanto pessoal quanto
profissional. Ser desonesto pode trazer consequências gravíssimas para a
vida profissional de um indivíduo, como a demissão por justa causa, por
exemplo – a depender da gravidade do fato. Falar sempre a verdade, não
culpar colegas por erros seus e assumir falhas próprias são atitudes
honestas e de valor para uma vida profissional ética e reta.
2) Sigilo: Dados confidenciais da empresa, dos colegas, dos
superiores ou quaisquer outras informações relevantes, não devem ser
compartilhadas fora da empresa – às vezes nem mesmo dentro dela. Alguns
assuntos são confidenciais por segurança, e não é nada ético sair
falando aos quatro ventos sobre coisas que não dizem respeito a
determinados públicos. Informações sigilosas geralmente estão protegidas
por lei e, caso algum funcionário quebre este protocolo, a pena é
certa.
3) Competência: Ser competente não se resume apenas a ter talento
para desenvolver uma tarefa. A competência envolve também o
compromisso, a organização e a capacidade de ajudar os demais, tudo com a
finalidade de realizar um bom trabalho de forma geral.
4) Prudência: Respeito às relações profissionais existentes
dentro do ambiente de trabalho. Ter noção da hierarquia, cuidado com
comentários, brincadeiras e atitudes que podem até mesmo ofender os
demais. É importante ainda ter prudência na realização das tarefas,
fazer tudo da forma mais correta possível, sem “atalhos” ou “jeitinhos”.
5) Humildade: Ser humilde não é fingir que aquele resultado não
foi tão bom quanto parece, ou tentar se esquivar de elogios. Isso é
falsa modéstia, e não é necessária. Humildade é perguntar quando há
dúvidas, no caso do empregado. É ouvir os subordinados, no caso do
líder. Ou, para ambos, reconhecer erros e aprender com eles.
6) Imparcialidade: Ponto importante quando se fala de ética.
Tratar a todos de maneira igual, independentemente do cargo que ocupam.
Ser imparcial é mais importante ainda para os gestores. Quando ocorrem
erros ou problemas é preciso que não haja qualquer tipo de
protecionismo. É comum as relações profissionais extrapolarem os limites
do escritório e delas nascerem amizades, mas é imprescindível saber
separar a relação pessoal da profissional. O foco deve ser sempre na
atitude, no fato, no acontecimento, no resultado, e não na pessoa.
A ética profissional vale para todos,
independentemente de cargo. Comportamentos antiéticos praticados por
líderes invariavelmente abalam o clima organizacional, prejudicando o
rendimento da equipe. Já quando o subordinado, membro de um grupo, é
antiético, surge o descontentamento entre colegas, a quebra dos círculos
de confiança e a diminuição do companheirismo e dedicação.
Não é difícil ser ético. Seja respeitoso e responsável, e com certeza o sucesso profissional ficará mais próximo de você.
http://www.gazetadopovo.com.br/blogs/talento-em-pauta/etica-profissional/
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