Esse desapego e vontade de viver somente com o que precisa não é algo
que a humanidade conheceu hoje. O psicólogo, psicanalista e doutor em
filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Carlos
Roberto Drawin destaca que esse comportamento é antigo e vem desde antes
do cristianismo. “Vem de uma sabedoria grega. Não é só no sentido de
não ter bens materiais, mas não transformá-los em uma tirania.” Ele
conta que existia uma corrente da filosofia grega, o chamado estoicismo,
que mostrava que o homem só atinge a felicidade se ele for livre, ao se
livrar das dependências dos bens materiais. “Isso foi seguido tanto por
um escravo quanto pelo imperador.”
Christopher McCandless, o homem que inspirou o filme 'Into the Wild' ( Na natureza Selvagem).
Christopher
McCandless tinha um futuro promissor: licenciado na Universidade de
Emory, vinha de boas famílias e preparava-se para seguir Direito. Aos 22
anos, parecia ter o mundo nas mãos.
Mas
não era este “mundo” que ele queria. Farto de uma sociedade cada vez
mais materialista, Chris largou tudo e partiu sozinho para as regiões
selvagens do Alasca. Sobreviveu durante 112 dias, até acabar por morrer à
fome no dia 18 de Agosto de 1992.

Nascido
em Nova Iorque, Timothy Treadwell estudou no colégio Connetquot. Era um
aluno mediano: não tinha nem notas muito boas nem muito más.
Quando
entrou na adolescência, envolveu-se com o álcool e as drogas,
alegadamente depois de perder um papel na série de sucesso ‘Cheers –
Aquele Bar’ para Woody Harrelson.
Depois
de quase falecer com uma overdose de heroína nos anos 80, Treadwell foi
encorajado por um amigo a ir para o Alasca observar os ursos. Foi amor à
primeira vista: mais tarde, o jovem admitiu que foi o relacionamento
com os animais que o libertou das drogas.
Em
1990, partiu com a namorada Amie Huguenard, para o Parque Nacional
Katmai, no Alasca. Durante 13 Verões, o casal viveu totalmente isolado
com os ursos. No último dia no acampamento, porém, um problema
inesperado obrigou-os a prolongar a sua estadia. Acabaram por ser mortos
e parcialmente devorados por um (possivelmente dois) urso-pardo pouco
tempo depois.

Nick
Fahey vive há 16 anos em uma ilha no arquipélago de San Juan, ao norte
de Puget Sound, no Estado de Washington, onde sua única companhia é um
cavalo quarto de milha de 26 anos.
Fahey,
de 67, mora em uma cabana construída no terreno de cerca de 400 mil m²
de floresta que pertence a sua família desde 1930. Ele não tem
geladeira, mas conta com a energia elétrica gerada por painéis solares,
assim, pode carregar seu celular.
Nick
Fahey vive há 16 anos em uma ilha no arquipélago de San Juan, ao norte
de Puget Sound, no Estado de Washington, onde sua única companhia é um
cavalo quarto de milha de 26 anos.
Fahey,
de 67, mora em uma cabana construída no terreno de cerca de 400 mil m²
de floresta que pertence a sua família desde 1930. Ele não tem
geladeira, mas conta com a energia elétrica gerada por painéis solares,
assim, pode carregar seu celular.
Há
pouco conforto material, mas ele é dono de seus dias. "O tempo é um dos
luxos de se morar aqui", afirma. Com exceção de cortar madeira para
queimar e de cuidar da própria sobrevivência – ocasionalmente faz uma
viagem até as ilhas vizinhas ou ao continente para vender a madeira ou
comprar gêneros alimentícios –, está livre para fazer o que quer.

Em
geral, passa os dias perambulando pela ilha rochosa e tomando café com
chicória. "Não me preocupo com o que visto ou deixo de vestir."
Fahey
se mudou para a ilha em 1994, anos depois de ter se divorciado. Sua
filha Anna, de 36 anos, vai visitá-lo uma vez por mês, e seu filho, Joe,
de 39, que mora na França, vai para lá todos os anos.
Há
uns poucos habitantes do outro lado da ilha, mas Fahey prefere não ter
contato com eles. Uma vez por semana vai até Anacortes, a 18 quilômetros
de distância de barco, para visitar o pai, de 99 anos, que está em um
asilo, e para ver a namorada, Deborah Martin, de 56, com quem tem um
relacionamento há 15. "Somos independentes, e acho que é por isso que
funciona, em parte", diz ela.
Roger Lextrait:

Para
Roger Lextrait, viver em isolamento parece atraente, depois de uma vida
agitada como dono de restaurante em Portland, Oregon.
Lextrait
foi o único habitante do atol de Palmyra, em um arquipélago no norte do
Pacífico a mais de 1.600 km ao sul do Havaí, de 1992 a 2000.
Ele
foi parar lá com 40 e poucos anos, depois de cerca de 12 velejando ao
redor do mundo, depois de um divórcio e da venda de dois restaurantes. A
experiência deveria durar alguns meses, mas Lextrait ficou oito anos.
Parte da atração foi que "o tempo não importava -às vezes eu perdia a conta do ano", ele disse. "Era muito mágico."
Ele
decidiu partir quando "foi atacado pela solidão". Voltou do isolamento e
achou o mundo um lugar diferente. "Eu não tinha ideia de que o telefone
celular existia, fiquei perdido."
Edward Griffith-Jones:
Edward
Griffith-Jones, um britânico de 27 anos, passou o último ano vivendo em
uma cabana que ele construiu em um parque nacional na Suécia.
Foi sua maneira de ser ambientalmente responsável, disse.
"É
um momento muito interessante para encontrar outro modo de vida. As
pessoas usam muito a palavra 'sustentável', especialmente quando fazem
negócios, e ela não significa nada."
Em
suas raras viagens à cidade, ele procurava alimentos não estragados nas
latas de lixo. "Vivemos em um mundo onde tudo é muito especializado.
 |
Cabana construída por Edward Griffith-Jones no parque nacional da Suecia |
Hoje
as pessoas não sabem fazer nada, não sabem sobreviver", disse, falando
de um telefone celular na floresta. "Eu não sou completamente
autossuficiente, mas estou aprendendo."
David Glasheen:
David Glasheen, comparou sua experiência de viver sozinho a "ir à Lua".
"Tudo
o que você já aprendeu não significa nada até você chegar a um lugar
como este", disse Glasheen, que vive na ilha Restoration, diante do
litoral norte da Austrália, com seu cachorro. Ele está lá desde 1993.
O
que, na verdade, o levou a fazer esta escolha, optar por este modo de
vida, foram as decepções: o fim de um casamento e perda de sua fortuna
com o crash da bolsa de Nova York em 1987.
Esses
dois fatores foram o que bastaram para o empresário de Sidney
abandonasse o meio corporativo e se voltasse para a vida em que o
simples lhe bastava.

O
ex-milionário não quer nem pensar em voltar para a casa, aliás, sua
casa já é ali mesmo, na ilha deserta na costa noroeste da Austrália,
desde 1993, quando decidiu se mudar definitivamente para lá.
Para garantir a sua sobrevivência,
David Glasheen, vive da pesca de peixes e caranguejos, e da coleta de
bananas, cocos e frutas nativas. Ele também cultiva seus vegetais. David
revelou que se considera o cara mais sortudo do mundo. Disso ninguém
duvida.
Mas
engana-se quem pensa que o jovem senhor que irá completar neste ano de
2014 apenas 69 aninhos, abandonou totalmente os hábitos que tinha no
continente. O que lhe dá prazer ele ainda continua tendo como hábito, o
que é o caso da cervejinha que ele não dispensa.
O
diferencial é que não é mais preciso ir ao supermercado para buscar
uma, basta, no momento em que sentir sede, ir à cozinha e preparar uma
“loira gelada” ao seu gosto. E para não passar os dias em total solidão,
David não dispensa a companhia de seu fiel companheiro, o cachorro
Quase.
ESFORÇO
Professor do curso de ciências sociais da Pontifícia Universidade
Católica (PUC Minas), Ricardo Ferreira Ribeiro diz que hoje as pessoas fazem um esforço danado para ter renda e, por outro lado, geram um estresse, acúmulo de trabalho e problemas de saúde.
“A opção pela vida simples tem sido mais singela, há menos requinte,
mas exige menos esforços.” Ele lembra que os hippies chegaram a optar
por esse modo de vida, como crítica ao consumismo.
“Esse modo de viver
aproxima mais as pessoas, cria-se uma empatia.”
Para o frei Jonas Nogueira da Costa, de 37, viver com pouco se
aprende ao estar perto daqueles que têm poucas condições financeiras. De
família simples e católica, ele sempre participou das atividades da
igreja de Três Rios, sua cidade natal, no interior do Rio de Janeiro, o
que despertou sua vontade de ser padre. Em 1995, entrou para a Ordem dos
Frades Menores, motivado pelo exemplo de São Francisco de Assis, que
dedicou a vida à simplicidade e aos pobres. “A proposta de simplicidade,
de viver como irmão e ter uma vida de oração são pilares que me
encantaram”, diz. A simplicidade para Jonas é entendida como partilha.
“Você não pode chegar a Deus com títulos acadêmicos, roupas e outros.
Deus é simples.”
O frei conta que a principal mudança que sentiu na sua opção devida
foi no conceito de posse. “As coisas que eram da minha família
pertenciam a eles e a mim. Hoje, tenho o conceito do nosso.” Suas
posses, segundo ele, são os livros. Não se importa com roupas e compra
só o necessário. “A simplicidade tem o campo prático e político. No
primeiro, é o contato com as pessoas mais simples e afetos com as
plantas e animais. No segundo, é a denúncia do consumismo que gera
frustrações.”
Ele ensina que a vida simples permite o contato consigo mesmo. “Nos
obriga a olhar para nós mesmos e ao nos depararmos com o ser humano que
somos nos libertamos das grandes tentações do consumismo.” O grande
ganho para o frei é a felicidade como comunhão, prazer nas pequenas
coisas , estar bem consigo mesmo. “Temos que fazer o que gostamos. A
minha opção me faz bem, humano e feliz.”
Para o frei, quem segue a vida baseada na simplicidade,
independentemente da religião, tem que aprender a escutar os pobres
materialmente e socialmente. “Eles são os nossos mestres. Há muita coisa
que dissemos que são fundamentais para nós, e vemos que outras pessoas
conseguem viver sem aquilo. Às vezes temos tudo e não abrimos mão de
nada, e esse pobre consegue sorrir e falar de Deus. Por trás disso, há
uma sabedoria. Não há uma receita pronta para essa vida simples. Cada um
tem que fazer a própria síntese”, aconselha.
Estilo de vidas
Existe um movimento chamado simplicidade voluntária, que é um estilo
de vida no qual os indivíduos conscientemente escolhem minimizar a
preocupação com o “quanto mais melhor”, em termos de riqueza e consumo.
Seus adeptos escolhem uma vida simples por diferentes razões, que podem
estar ligadas a espiritualidade, saúde, qualidade de vida e do tempo
passado com família e amigos, redução do estresse, preservação do meio
ambiente, justiça social ou anticonsumismo. Algumas pessoas agem
conscientemente para reduzir as suas necessidades de comprar serviços e
bens, e, por extensão, reduzir também a necessidade de vender o seu
tempo. Alguns usarão as horas a mais para ajudar os seus familiares ou a
sociedade, ou sendo voluntário em alguma atividade.
Compra consciente
Mudar os hábitos de consumo e só adquirir produtos de que realmente precisa é uma opção de vida de quem busca ser mais saudável
Não é preciso sair da capital ou se dedicar integralmente ao
sacerdócio para ter uma vida simples. Essa opção de vida, apesar de a
luta ser ainda maior, é bem possível na cidade grande, mesmo com as
tentações do consumo e seus exageros bem próximos. A simplicidade,
muitas vezes, está na essência da alma e em atitudes conscientes, e não é
preciso radicalismo para chegar até ela. O professor do curso de
ciências sociais da Pontifícia Universidade Católica (PUC Minas) Ricardo
Ferreira Ribeiro diz que essa opção de vida pode ser uma certa crítica
aos valores ligados à ostentação e ao padrão de vida de pessoas que não
conseguem abrir mão dos bens materiais. “A gente acaba consumindo muitas
coisas, para quê? Qual a finalidade desse bem que se adquire?”,
provoca.
Foram essas as perguntas que motivaram a psicóloga Marina Paula Silva
Viana, de 28 anos, a enfrentar um desafio: um ano sem compras. De junho
de 2011 até junho de 2012, ela não comprou nada de supérfluo e criou um
blog na internet relatando sua experiência durante esse período. A
página levou o nome do desafio, Um Ano sem Compras. Mineira de Belo
Horizonte, a jovem mora desde 2008 em Curitiba e achava que a proposta
seria difícil. “O mais complicado é conter o primeiro impulso. Mas vi
que isso é bem possível.” O dinheiro que usava para comprar roupas,
bolsas, calçados e cosméticos foi gasto em lazer. “Sempre gostei dessa
opção de vida, e queria fazer essa experiência. Você percebe que tem
outras prioridades na vida. Passei a fazer mais programas ao ar livre, a
aproveitar atividades intelectualizadas. Quando estamos imersos no
consumo, deixamos o que nos dá prazer em segundo plano. Passada essa
experiência, hoje compro bem menos e me foquei no que é essencial para
mim.”
Como psicóloga, Marina conta que muitos pacientes trazem para o
consultório frustrações vindas do consumo. “As pessoas estão consumindo
mais. E isso acaba tendo uma função psicológica. Ela acabam acreditando
que a personalidade está ligada ao que consomem.” Formada em teatro,
produtora do curso de educação gaia em BH e estudante de letras na
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Priscila Maria Caliziorne
Cruz, de 23, diz que a vida simples vem dos pilares que recebeu em casa e
das suas buscas e anseios. “São escolhas diárias. Encontrei em BH, no
meio urbano, uma alternativa mais simples para viver.”
Ela conta que o segredo dessa opção está na consciência do que se
busca. “Sabemos que ter um telefone é importante para atender a
necessidade. Mas nem sempre essa necessidade por um produto acompanha
moda e o que está no mercado.” Há 10 anos, a jovem não entra em
shopping, pois, segundo ela, é um ambiente que a incomoda,
principalmente pelo objetivo daqueles que estão ali e os tipos de
relações estabelecidas. “Participo de um encontro anual de trocas de
roupas. Para a minha alimentação, participo de redes de agricultura
urbana, que são alimentos produzidos na cidade. Compramos diretamente
dos produtores, sai mais barato e não acumula tanto valores.”
A maior preocupação de Priscila é com o meio ambiente. Ela procura
ter atitudes sustentáveis, como reciclagem de lixo, usar carona ou
transporte público. “Essa opção de vida me faz sentir em harmonia comigo
mesma. Quando fiz essa escolha, é como se tivesse responsabilidade com
as pessoas ao meu redor.” Ela diz que o encontro com esse modo de vida
foi motivado por uma busca de vida saudável, da saúde do corpo e da
mente . “Nunca fiz escolhas motivada pelo financeiro.”
BENS MATERIAIS
Por mais que as quatro filhas insistam, Maria Madalena Aguiar, de 66
anos, fica bons anos sem comprar roupas. Prefere consertar as que tem e
não se importa com a idade delas. Um vestido e um tamanco já estão de
bom tamanho. Mesmo morando na capital, a essência, adquirida na
infância, na roça e durante os três anos que morou em um convento em São
Paulo, ela mantém intacta e com orgulho. Diz já ter conhecido muitas
pessoas que ostentam bens materiais. “É de dar dó”, comenta.
Certo dia, uma de suas filhas a chamou para sair. Ela logo pegou a
bolsa de pano e disse estar pronta para acompanhá-la. A filha sugeriu
que mudasse de roupa. “Você quer o que visto ou a minha companhia?”,
respondeu Madalena. Apaixonada pelas poesias que cria, ela conta que
prefere andar de ônibus ou a pé a ir de carro. “Temos pernas é para
andar.” Compras com ela, só o essencial. O seu lazer é mexer na terra,
com as plantas e aprender com elas. “A vida simples é uma sabedoria”,
avisa. Para ela, ajudar o outro a ter um coração bom são as grandes
riquezas do ser humano.
Madalena conta a lenda que lhe serve de inspiração. “Uma vez, um
turista viajou para conhecer um grande sábio. Quando chegou, disse a ele
que queria conhecer seus móveis. O sábio, muito tranquilo, mostrou que
só tinha uma cama e uma cadeira e o convidou a entrar. O homem não
aceitou, disse estar só de passagem. O sábio respondeu: ‘Eu também’.”
Para essa senhora, a história aponta o que devemos pensar antes dos bens
materiais serem nossos donos. “Caixão não tem gaveta. Estamos aqui só
de passagem.” (LE)
Viver com o essencial
Este mês, o New York Times publicou um artigo sobre a vida de Graham
Hill, que vive em um estúdio de 420 pés. Ele tem seis camisas, 10
tigelas rasas que usa para saladas e pratos principais. Não tem um único
CD ou DVD. Era rico, tinha uma casa gigantesca e cheia de coisas –
eletrônicos , carros e eletrodomésticos. “De uma certa forma, essas
coisas acabaram me consumindo”, disse na entrevista. Em 1998, em
Seattle, vendeu sua empresa de consultoria de internet, Sitewerks, por
muito dinheiro e passou a comprar muito. Entre as compras, um Volvo
preto turbinado. Mas tudo isso passou a incomodá-lo e a ficar sem graça.
E ele decidiu viver somente com o essencial.
O fotógrafo francês Eric Valli realizou uma incrível série de fotografias que fazem parte de um projeto que exigiu alguns anos de sua vida. Off The Grid
é composto por uma série de imagens de pessoas que decidiram viver em
harmonia com a natureza, longe da moderna e predatória civilização.
O conceito do projeto, assim como a ideologia dos fotografados me lembra bastante o longa-metragem dramático Into The Wild, filme de 2007, dirigido por Sean Penn. Into The Wild é baseado no livro de Jon Krakauer, que retrata a verdadeira história de Cristopher McCandless,
um jovem recém formado que busca experiências únicas em sua vida e
abandona todo o materialismo cotidiano. Nesse excelente filme, o
personagem influenciado por suas leituras que vão de Tolstoi a Thoreau,
busca a comunhão com a pura e selvagem natureza para então atingir a
almejada liberdade. Vale também destacar aqui a sensacional trilha de Eddie Vedder, que complementa a hipnotização visual e sonora que é esse filme.
Voltando ao Off the Grid, Eric Valli encontrou esses “Supertramps”
que optaram por viver em lugares remotos, pessoas que não querem mais
fazer parte dos problemas que a sociedade cria e não resolve. Então o
aventureiro fotógrafo passou alguns anos seguindo quatro deles, buscando
a harmonia natural nos mais deslocados cantos dos Estados Unidos da
América. Confira abaixo a série de imagens das triunfantes pessoas que
abandonaram os centros sociais e foram viver em meio a natureza.
Off The Grid
http://www.pragmatismopolitico.com.br/2013/04/homens-e-mulheres-que-optaram-por-uma-vida-simples.htmlhttp://www.publistorm.com/off-the-grid-a-vida-longe-da-sociedade/