
Representação:Projeto Somos Físicos
Durante muito tempo acreditou-se que a propagação da luz fosse instantânea, ou seja, ela seria imediatamente vista por um observador assim que fosse emitida a partir de uma fonte.
James Clerk Maxwell mostrou que quando a luz se propaga através de um meio, ela o faz com uma velocidade determinada.
Essa velocidade é extremamente alta quando comparada com velocidades registradas em fenômenos cotidianos.
No vácuo, a velocidade de propagação da luz, qualquer que seja a frequência ou cor, é de aproximadamente 3,0 x 105 km/s ou 3,0 x 108 m/s. É no vácuo que a luz atinge sua maior velocidade.


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Em meios materiais, a velocidade da luz é menor que no vácuo.
O Ano-Luz
Utilizado na astronomia como padrão para medir distâncias, o ano-luz é a unidade correspondente à distância que a luz percorre no vácuo durante um ano.
Sendo que a velocidade da luz é igual a 300.000 km/s e que um ano tem 365 dias e 4 horas ou 31.550.400 segundos, temos que a distância percorrida pela luz no vácuo em 1 ano é, aproximadamente, 9.465.120.000.000 km (aproximadamente 10 trilhões de quilômetros).
O ano-luz, portanto, é utilizado para medir distâncias muito grandes.


A estrela Alfa do Centauro, que é a segunda estrela mais próxima da Terra, está a, aproximadamente, 43 trilhões de quilômetros (43.000.000.000.000 km) ou, simplesmente, 4,3 anos-luz.
Isso quer dizer que a luz emitida hoje por essa estrela irá demorar 4,3 anos para chegar à Terra.
Quando observamos o céu numa noite estrelada, várias daquelas estrelas estão extintas, embora nos deem a impressão de sua existência.

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As primeiras medições
Aperfeiçoando os métodos de medição, Foucalt substituiu a roda dentada por um objeto octogonal rolante coberto por espelhos. O artefato refletia a luz da fonte que era enviada a um espelho distante. Quando o feixe de luz retornava, era então refletido por outra parte do objeto, em um ângulo diferente que poderia ser facilmente medido. Com esta experiência Foucalt chegou a c = 298.000.000 m/s, com menos de 1% de diferença do valor atual.
A experiência de Michelson e Morley
A composição da luz sempre foi um mistério para os cientistas até o século XX. Alguns séculos antes, Descartes propôs que a luz seria conduzida pelo Éter (um “fluido” que preencheria o vácuo). Caso a suposição cartesiana fosse verdadeira a luz assumiria diferentes velocidades quando propagada em diferentes direções como resultado da translação da Terra. Em sua experiência utilizando um interferômetro, o cientista Albert Abraham Michelson percebeu que não ocorriam as variações exigidas pelas previsões teóricas. As suas experiências foram repetidas diversas vezes, incluindo a célebre experiência feita junto com o cientista Edward Williams Morley.
Os resultados das experiências de Michelson e Morley só foram compreendidos a partir da Teoria da Relatividade Restrita de Albert Einstein. A velocidade da luz no vácuo em relação a um referencial inercial é constante em todas as direções em que ela for medida. Mesmo quando o referencial inercial está em movimento em relação a um outro referencial inercial, ela continua a com o mesmo valor c = 299.792.458 m/s.
A constante c, segundo Einstein, constitui um limite de velocidade para qualquer objeto com massa inercial: nenhum corpo pode ultrapassar a velocidade da luz em relação a um referencial inercial. As teorias de Einstein mudaram a Ciência do século XX e influenciam os físicos e astrônomos até hoje.
http://www.brasilescola.com/fisica/a-velocidade-luz.htm
http://www.infoescola.com/fisica/velocidade-da-luz/
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