
Um dos diversos instrumentos que o homem concebeu
para medir o tempo foi a ampulheta. Também conhecido por relógio de areia, a sua
invenção é atribuída a um monge de Chartres, de nome Luitprand que viveu no século
VIII. No entanto as primeiras referências deste tipo de objeto aparecem apenas no século
XIV. È formada por dois cones ocos de vidro, unidos pelo gargalo, de modo a deixar passar
a areia de um para outro num determinado intervalo de tempo, através de um orifício.
Para proteger o conjunto era usada uma armação de madeira ou latão. Mais tarde as
ampulhetas foram feitas de uma só peça de vidro com um orifício para passagem da areia.
A areia usada nas ampulhetas podia ser
branca ou vermelha, desde que fosse fina, seca e homogênea. Além de areia podia-se
também utilizar cascas de ovo moídas, pó de mármore, pó de prata, e pó de estanho
misturado com um pouco de chumbo. Este último, aconselhado para as ampulhetas de 24
horas. A vida a bordo era regulada por este instrumento. Existiam ampulhetas para tempos
de uma, duas ou mais horas, mas as mais usadas eram as de meia hora, também conhecidas
por relógio. Ao virar a ampulheta, o marinheiro tocava o sino: uma badalada às meias
horas e pares de badalada correspondentes a cada quatro horas. Um par à primeira, dois à
segunda, etc.
Astrolábio

O acerto era necessário e fazia-se com o astrolábio
ao meio-dia, através do sol, quando o tempo o permitia. No século XVI, os relógios
mecânicos iniciavam a sua história. Esses relógios não tinham ponteiros e não mediam
minutos ou segundos, pois para esse fim, usavam-se as ampulhetas.
Apenas no final do
século XVI, quando Galileu Galilei
associou o princípio do pêndulo ao relógio, os minutos e segundos começaram a ser
marcados mecanicamente. A partir do fim do século XV, foram feitos os primeiros relógios
portáteis, que, ao menos em teoria, poderiam solucionar o problema de medição do tempo
em alto mar
Barquinha
A precariedade da medição do tempo foi a
principal dificuldade na delimitação da longitude que era obtida por estimativa, a
partir da distância/rumo percorrida pelo barco. A velocidade necessária para o cálculo
era obtida com uma barquinha (aparelho destinado a medir a velocidade de um barco). Um
pedaço de madeira, de forma triangular preso por um cabo marcado com nós espaçadamente,
que se deixava correr por um determinado período de tempo.
Daí o nome de "nó"
atribuído à unidade de velocidade de uma embarcação.
A delimitação da latitude era
um problema encontrado pelos navegadores.
Desde a Antigüidade os navegadores
sabiam que, para determinar a latitude durante o dia, bastava observar
a posição do sol e sua altitude em relação ao horizonte. E desde o século
XIII, sabiam que, durante a noite, era necessário observar a posição
de certas estrelas, como a Estrela Polar.
Por isso os navegantes
dos séculos XV e XVI, que viajaram mais longe do que qualquer outro,
até então, desenvolveram ao máximo a observação dos céus e os conhecimentos
astronômicos, revelando neste período grandes nomes ligados a esta área
e ao desenvolvimento tecnológico das observações, como Nicolau Copérnico, Leonardo
da Vinci, Johannes Kepler.






http://www.museutec.org.br/previewmuseologico/a_ampulheta.htm
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