NEBULOSA DE BUMERANGUE (-272 °C)
"Somos Físicos". Assuntos diversos relacionados a Ciência, Cultura e lazer.Todos os assuntos resultam de pesquisas coletadas na própria internet.
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sexta-feira, 28 de março de 2014
ZERO ABSOLUTO
Zero absoluto, ou zero kelvin corresponde à temperatura de -273,15 °C ou -459.67 °F.
A essência do problema é que nenhuma das duas escalas de temperatura inclui o conteúdo de calor zero, a total ausência de calor.
Em meados de 1800, o físico e engenheiro irlandês William Thomson, conhecido como Lorde Kelvin, definiu a escala de temperatura absoluta, que começa numa temperatura equivalente a -273,15º C.
quarta-feira, 26 de março de 2014
SIR ISAAC NEWTON

Newton nasceu na casa chamada Woolsthorpe Manor,na aldeia de Woolsthorpe-by-Colsterworth, em Lincolnshire, a cerca de 150 km de Londres, Inglaterra.

Em Cambridge, Newton ainda era solitário e introvertido, e carente de companhia, mas sem relacionamento com os colegas. Puritano, valorizava mais que tudo o trabalho intenso e a dedicação ao aprendizado. Tinha um desempenho mediano, não chamando a atenção de nenhum outro professor, nem mesmo de seu tutor, Benjamin Pulleyn, com exceção de Babington e, posteriormente, Barrow.

O homem que descobriu a gravidade e as leis do movimento, criou a ótica e reinventou a matemática também legou à humanidade receitas para transformar metais em ouro, remédios feitos com centopéias e uma lista de pecados que costumava anotar em seus cadernos. Passou a vida estudando a Bíblia para prever quando Jesus voltaria à Terra.
Contraditório? Não para a época. Quando Isaac Newton nasceu, na Inglaterra de 1642, matemática, religião, ciência e magia se confundiam.
Astronomia e astrologia eram a mesma coisa. Alquimia e química também. “O século 17 foi uma transição entre a Idade Média e o Iluminismo”, afirma o físico Eduardo de Campos Valadares, professor da UFMG e autor do livro Newton - A Órbita da Terra em um Copo d·Água. “Os homens que criaram o nosso jeito de pensar viveram com idéias medievais, barrocas, e tementes a Deus.”
No caso de Newton, o misticismo e a religião não só conviveram com a ciência como a fortaleceram. “Seu mergulho profundo nas experiências alquímicas e nas raízes da teologia pode ter influenciado seus pensamentos a respeito de uma visão mais ampla do Universo”, afirma Michael White, autor da biografia Isaac Newton – O Último Feiticeiro.
Até o século 20, Newton era conhecido como um cara racional. Após sua morte, escritores trataram de ressaltar seus feitos e sua obra-prima, o Philosophiae Na-turalis Principia Mathematica (“Princípios Matemáticos da Filosofia Natural”). Nesse livro, ele mostrou, matematicamente, que um corpo parado ou em movimento tende a ficar assim se não houver outra força na jogada. Com a Lei da Gravitação Universal, Newton provou que todos os corpos do Universo, seja a Lua ou uma maçã, obedecem à mesma força de atração. Mas o outro lado de Newton passou batido.
Só veio à tona em 1936, com o economista John Maynard Keynes, o criador da Teoria do Estado de Bem-Estar Social. Depois de ter acesso a documentos e anotações do físico, Keynes deu uma palestra mostrando-o como um místico e fanático. “Newton não foi o primeiro da Idade da Razão.
Foi o último dos mágicos”, disse Keynes.

Newton morreu afirmando que o movimento e as órbitas dos planetas eram definidos por Deus, assim como a composição da matéria. “Se os homens, animais etc. tivessem sido criados por ajuntamentos fortuitos de átomos, haveria neles muitas partes inúteis, aqui uma protuberância de carne, ali um membro a mais. Alguns animais poderiam ter um olho só, outros, mais dois”, escreveu.
Científico e religioso, ele fez da matemática um modo de estudar a Bíblia. Fazia cálculos imensos para confirmar as histórias bíblicas mais inverossímeis.
Um exemplo é a criação do mundo em 7 dias. Newton acreditava na criação por Deus e, para resolver o problema de um tempo tão curto, observou que a Bíblia não afirma quantas horas durava um dia no momento da Criação.
Como ainda não existia Terra nem movimento de rotação, um dia poderia ser quanto Deus decidisse. Para fazer previsões sobre o futuro do mundo, Newton não se baseou nos dias contados pela Bíblia. Ele tomou como base o gafanhoto, uma das pragas de Deus no Antigo Testamento, que vive em média 5 meses.
A partir desse número, ele cravou que os judeus voltariam a Jerusalém em 1899, e em 1948 ocorreria a segunda vinda de Cristo à Terra. Depois, se passariam 1000 anos de paz.
Previsões eram importantes porque a vida, na época, não era nada fácil. Nos anos 1600, 90% da população inglesa vivia no que se chama hoje de pobreza absoluta. Em 1665, 100 mil ingleses morreram de peste negra.
Em 1666, “ano da Besta”, a peste continuou e, para piorar, um incêndio queimou 13 mil casas e 87 igrejas de Londres. Procissões anunciando o fim do mundo eram comuns nas estradas da Inglaterra.
No best seller O Código Da Vinci, Newton aparece como um dos membros do Priorado de Sião, a organização secreta que protegeria dos católicos o segredo de Maria Madalena como mulher e sucessora de Jesus. Nada se sabe sobre o priorado ou a crença de Newton em Maria Madalena, mas o resto de suas idéias passa perto do livro de Dan Brown. Puritano radical, Newton seguia o arianismo, doutrina que considerava Jesus Cristo um intermediário entre Deus e os homens. Essa visão é contrária à da Igreja Católica, que tem como símbolo máximo de Deus a Santíssima Trindade (“Pai, Filho e Espírito Santo”).
A Igreja Católica era tudo o que Newton mais odiava. Chamava-a de Anticristo, ou de a “meretriz da Babilônia” , e acreditava que todas as mentiras do mundo tinham começado no Concílio de Nicéia, em 325.
O concílio estabeleceu toda a simbologia cristã que se usa até hoje. Ali foi decidida a força da Santíssima Trindade e a ambivalência entre Jesus e Deus. Newton achava que isso era fruto da corrupção dos políticos romanos, preocupados em conquistar mais fiéis.
Para o biógrafo White, a fascinação de Newton por uma figura bíblica, o rei Salomão, influenciou na criação da gravitação universal. Salomão teve seu templo construído por volta de 1000 a.C., em Jerusalém. Seguindo o Livro de Ezequiel, Newton imaginou o templo com um fogo central, onde aconteciam sacrifícios, e os discípulos de Jesus colocados em círculo ao redor.
“É visível o paralelo entre o sistema solar e o templo: os planetas correspondem aos discípulos, e o fogo do templo é o modelo do Sol”, afirma White.

Metal em ouro
Newton foi uma criança solitária. Aos 3 anos, a mãe o deixou com parentes e foi se casar com um coroa rico. O filho passou a infância lendo livros de teologia, que discutiam detalhes complicados da Bíblia. Aos 13, leu Os Mistérios da Natureza e da Arte, de John Dare, livro que copiou quase inteiro e usou como fonte de inspiração. O maior passatempo era brincar no laboratório de um boticário que o hospedou por um tempo.
Foi ali que ele teve o primeiro contato com a química. Passava os sábados sozinho no fundo da botica, inventando remédios e anotando doenças – montou um caderno com 200 delas. Na escola, era relaxado e autodidata. Só começou a estudar matemática aos 19 anos, quando entrou no Trinity Colegge, em Cambridge. Depois das aulas, anotava os pecados que havia cometido: “desejar a morte ou esperar que ela ocorra a alguém” ou “roubar cerejas”.


Quando adulto, Newton virou um chato. Passava a maior parte dos seus dias sozinho com suas pesquisas.
Como aluno e depois professor em Cambridge, tinha poucas conversas. Se ofendia facilmente, era vingativo e preferia não publicar seus trabalhos. Quando publicava algum, escrevia somente em latim e proibia que os textos fossem traduzidos para o inglês.
Não queria que qualquer alfabetizado tivesse acesso a suas obras e pudesse criticá-lo. Newton nem mesmo tinha alunos. “Tão poucos iam ouvi-lo, menos ainda o entendiam, que com freqüência ele, por falta de ouvintes, lia para as paredes”, escreveu em diário seu assistente na universidade.
Newton gostava de trabalhar sozinho porque tinha medo que descobrissem sua arte secreta: a alquimia. No século 17, os experimentos alquímicos atingiram o auge.
Por toda a Europa, vendedores de manuscritos ilegais distribuíam teorias sobre a pedra filosofal e guias para obter o elixir da longa vida. Newton era fascinado por esses objetivos e pela idéia de conseguir achar uma explicação única para todos os fenômenos da natureza.
“Ele encarava o aprendizado como uma forma de obsessão, uma busca a serviço de Deus”, afirma James Gleick, autor de Isaac Newton.
“Os alquimistas trabalhavam como uma sociedade secreta, com medo da perseguição da Igreja”, diz Valadares. Eles usavam pseudônimos e se comunicavam por códigos.
O criador da gravitação universal se chamava Jeová Sanctus Unus, um anagrama de Isaacus Neuutonus, seu nome em latim.
Em 1970, uma análise química mostrou uma concentração enorme de chumbo e mercúrio nos cabelos de Newton.
Era o que se esperava.
Por quase 30 anos, entre 1666 e 1696, época em que produziu a maioria de sua obra científica, Newton gastou muito mais tempo tentando criar o mercúrio filosofal que estudando as leis do Universo. Passava noites em claro cercado de fornalhas, misturando metais em um cadinho.
Anotava metodicamente verbetes e experiências. Em 1670, os rascunhos viraram o livro A Chave, formado por receitas e verbetes alquímicos. Também fazia experimentos esquisitos, como ficar olhando para o Sol o máximo que conseguisse só para ver o que aconteceria e enfiar furadores nos olhos para tentar descobrir o que havia atrás.
Esse alquimista começou a aparecer na cena acadêmica da Inglaterra com a criação de um telescópio de reflexão, em 1669. Tratava-se de um modelo pequeno, quase do tamanho de uma luneta, capaz de mostrar Júpiter e suas luas. O aparelho virou febre nas reuniões da Royal Society, o clubinho de cientistas da época, e foi apresentado ao rei Carlos 20.
Depois, Newton cedeu à insistência de um amigo e decidiu encaminhar à sociedade um texto sobre a Teoria das Cores. Com o artigo, o mundo ficou sabendo que a cor branca era a soma de todas as outras e o prisma era capaz de separá-las. O pessoal da sociedade ficou impressionado, e Newton, aos 29 anos, acabou virando membro da Royal Society, do qual seria presidente.
Ele queria provas
Apesar do reconhecimento, Newton seguiu isolado em Cambridge fazendo experiências místicas. Mas passou a ter contato com os filósofos naturais por cartas ou por meio da correspondência oficial da Royal Society. Esse periódico era um protótipo das revistas científicas de hoje, incluindo de pesquisas óticas a relatos sobre hermafroditas, unicórnios e lobisomens.
O contato com os cientistas trouxe dor de cabeça. Newton passou a travar polêmicas brabas com quem discordava de suas idéias. O primeiro inimigo foi Robert Hooke. Apesar do sucesso de ter descoberto a célula, Hooke era um picareta do século 17: anotava em um diário detalhes de noites com várias mulheres, afirmava ter inventado 30 formas de voar (mas não divulgava, para que ninguém as copiasse) e adorava colocar Newton em contradição. Mas a pendenga mais longa Newton travou com o matemático alemão Leibniz, disputando o mérito pela invenção do cálculo, método que permite calcular áreas, volumes e a taxa de mudança em qualquer ponto da função, hoje fundamental para descobrir desde a posição de uma nave espacial até ganhos de uma aplicação financeira. A polêmica sobre quem criou o cálculo permanece.
Mas a amizade e as brigas com os colegas ajudaram Newton a criar suas maiores teorias. Em 1684, ele recebeu a visita de Edmund Halley, um astrônomo curioso a respeito de suas idéias sobre as forças entre o Sol e os planetas. Quatro anos antes, um cometa havia passado duas vezes pelo céu da Europa, fazendo a astronomia entrar na moda. Na época, a idéia da gravitação universal era comentada, mas ninguém conseguia prová-la. Halley fez o professor de Cambridge tentar. Na mesma época, Newton passou a trocar cartas enfurecidas com Hooke sobre o que aconteceria com um objeto solto no alto da Terra. Hooke mostrou várias vezes à Royal Society que Newton havia feito previsões erradas sobre a trajetória do objeto. Isso irritou o alquimista.


Meses depois, impulsionado pelo objetivo de se vingar de Hooke, Newton chegou à Lei da Gravitação Universal. “A correção de Hooke fez com que eu descobrisse o teorema”, confessou anos depois. Com o apoio de Halley, que acabou virando nome do cometa, Newton publicou os Principia em 1687. A gravitação universal foi descrita na última parte do livro. Segundo essa lei, a força entre os planetas depende da massa dos astros e é inversamente proporcional ao quadrado da distância que os separam do Sol. E isso vale para todas as coisas. “Essa teoria faria Newton mostrar que as forças que regem o Universo podem ser demonstradas em menor escala aqui na Terra”, diz Valadares. As 3 primeiras partes dos Principia tratam da inércia do movimento dos corpos. Esses princípios fundaram a dinâmica, ciência que usamos hoje em dia até para calcular se dá tempo de atravessar a rua. Idéias assim, na verdade, já tinham sido pensadas por outros filósofos naturais da época. A diferença é que Newton conseguiu prová-las com base em dados reais das órbitas dos planetas e cometas.
O que havia de revolucionário em Newton não era tanto o que ele pensava, mas como pensava. “A ciência do século 17 não é de resultados palpáveis”, afirma o físico Eduardo Valadares. “O que Newton fez foi estruturar uma maneira diferente de ver o mundo.” No século 17, teses não provadas eram tidas como certas – como a idéia de que o Universo era composto de um éter gosmento que envolvia os planetas – e ninguém achava que fosse necessária alguma comprovação. Newton, diferente da maioria dos colegas, não se dava por satisfeito com uma boa idéia. Foi ele quem fez da ciência um sistema de lançar hipóteses que precisam ser verificadas na prática e matematicamente. É assim, usando o método newtoniano, que nós pesquisamos e pensamos hoje. Não à toa, Newton teve como um dos seus melhores amigos o filósofo John Locke, pai do empirismo, segundo o qual a base do conhecimento não era a imaginação, mas a experiência.


Depois de ter publicado os Principia, Newton foi consagrado e virou figura chique da Inglaterra. Apesar de pouca gente entender o que ele dizia (mais ou menos como as idéias de Einstein), ficou rico e famoso. Foi convidado a participar do Parlamento britânico, tornou-se diretor da Casa da Moeda e presidente da Royal Society. Depois da virada para o século 18, suas idéias começaram a ser usadas na construção das máquinas que iniciariam a Revolução Industrial e no método racionalista do Iluminismo. Nos últimos anos de vida, passou a dedicar mais tempo ao estudo da Bíblia. Suas contas sobre as previsões do Apocalipse viraram uma obra póstuma, Observações sobre as Profecias de Daniel. Foi nela que ele cravou o ano de 1948 como data da segunda aparição de Cristo. Em 1727, enquanto os criadores das máquinas a vapor nasciam na Inglaterra, Newton morreu tentando descobrir a data que Deus tinha marcado para o Juízo Final.


A maçã e a gravidade
A história de que Newton descobriu a gravidade quando uma maçã caiu na sua cabeça é antiga. Um dos primeiros a contá-la foi o filósofo Voltaire, que escreveu sobre Newton e o tornou famoso entre os franceses. Voltaire afirmou ter ouvido a história de uma sobrinha do físico. Já o biógrafo William Stukeley disse ter ouvido do próprio. Segundo eles, o fato teria ocorrido em 1665, quando Newton estava na casa da mãe se protegendo da peste das cidades. À noite, no jardim, uma maçã teria caído não em sua cabeça, mas entre ele e a Lua. Ao ver a cena, Newton teria se questionado se a força que puxava a maçã para baixo era a mesma que fazia a Lua girar em torno da Terra. Verdade ou não, o fato é que o físico ainda demoraria duas décadas para fazer essa descoberta.
Túmulo de Newton
Newton faleceu em 1727.
Foi sepultado, junto a outras celebridades da Inglaterra, na Abadia de Westminster, a igreja mais importante de Londres, senão de toda a Inglaterra.
Seu epitáfio foi escrito pelo poeta Alexander Pope:
A natureza e as leis da natureza estavam imersas em trevas; Deus disse "Haja Newton" e tudo se iluminou.


Estátua de Newton noTrinity College.
http://super.abril.com.br/ciencia/isaac-newton-fe-fisica-446508.shtml
http://www.fisica-interessante.com/biografia-isaac-newton.html
http://super.abril.com.br/ciencia/isaac-newton-fe-fisica-446508.shtml
http://www.fisica-interessante.com/biografia-isaac-newton.html
domingo, 23 de março de 2014
IMPACTO PROFUNDO

De origem ainda não comprovada, os asteroides são, até hoje, um dos maiores mistérios para os astrônomos. As teorias mais aceitas afirmam que existem duas origens possíveis para os corpos celestes.
A primeira delas diz que asteroides são destroços das explosões responsáveis pela formação do sistema solar.
Outra, também bastante defendida, fala que asteroides são fragmentos de planetas que passaram por grandes problemas gravitacionais.
Como a grande maioria deles orbita entre Marte e Júpiter, estima-se que a gravidade deste segundo planeta (o maior do sistema solar) seja responsável pela fragmentação de corpos menores – asteroides raramente são maiores do que 1 km.
Agora que você já sabe é que asteroides possuem tamanho limitado e órbitas, saberia dizer o que aconteceria se algum deles atingisse a Terra?
Consequências mortais

Cerca de 65 milhões de anos atrás, um asteroide de grandes proporções atingiu a Terra.
A principal consequência do impacto foi o resfriamento global e a extinção de um número incontável de espécies que habitavam o planeta, incluindo os dinossauros (a colisão foi tão forte que fez com que muita poeira fosse levantada, impedindo que a luz do sol chegasse à superfície).
E ele, certamente, não foi o único fragmento espacial a atingir o solo terrestre. O grande número de crateras que existe no planeta é uma prova de que vários asteroides (em seus diversos tamanhos) já chegaram até aqui.
Atualmente, há poucas previsões de asteroides que possam passar por perto: somente em 2028 um corpo com mais de 1 km vai se aproximar.
A NASA afirma que não há riscos de ele colidir com a Terra, mas caso algo alterasse sua rota e ele realmente nos atingisse, quais seriam os danos?
Altíssima velocidade de impacto
Você pode acessar o site Apolo 11 e saber a que distâncias estão os asteroides mais próximos da Terra. Na lista, além da descrição dos tamanhos e da distância, também existe a informação da velocidade que cada um desempenha. Os corpos mais lentos viajam a cerca de 4 km/s (14.000 km/h), mas há também alguns que ultrapassam os 20 km/s (72.000 km/h).
Dá para imaginar que uma pedra gigante viajando nessa velocidade não seria muito saudável para o planeta. Se atingir a superfície, uma nova era glacial poderia começar (da mesma maneira que o meteoro que extinguiu os dinossauros, uma colisão de grande porte faria com que poeira impedisse a luz do sol de chegar).

(Fonte da imagem: Reprodução/NASA)
Atingindo o oceano, mais catástrofes são previstas. Além de tsunamis enormes causados pela movimentação anormal dos mares (e as consequentes destruições de costas e ilhas), a vaporização de um grande volume de água salgada seria responsável por um buraco gigantesco na camada de ozônio.
A incidência dos raios solares com menos bloqueio poderia causar destruição de uma série de plantas, afetando toda a produção alimentar do planeta (vegetais fazem parte da alimentação humana e também são utilizados como ração para animais de corte). Isso sem falar nos danos diretos à saúde, pois com o sol chegando mais forte, certamente o câncer de pele e outras doenças relacionadas ao calor seriam ainda mais presentes.
Estes são apenas os impactos indiretos. É preciso pensar também na destruição causada pelo asteroide. Em 1908, quando um corpo de pouco mais de 100 metros atingiu a Sibéria, o impacto foi calculado em cerca de 15 megatons (destruindo uma área de 2 mil quilômetros quadrados). Para entender melhor o que isso significa: 15 megatons são mil vezes a potência da bomba atômica que atingiu Hiroshima, na Segunda Guerra Mundial.
Formas de evitar colisões
Há uma grande quantidade de teorias criadas para pensar em formas de evitar que asteroides se choquem com a Terra. Algumas são muito curiosas (cientistas dizem que, ao pintar a superfície de um astro de preto, a luz do sol vai aquecê-lo de uma maneira diferente, alterando sua órbita) e outras envolvem questões muito complicadas (há muitos pesquisadores querendo utilizar bombas nucleares, o que pode causar chuva de fragmentos na Terra).

Asteroide Gaspara, fotografado pela sonda Galileo (Fonte da imagem: Reprodução/NASA)
A técnica que tem sido mais aceita até o momento (e que deve ser colocada em prática, caso algum asteroide grande volte a ameaçar o planeta) é a de envio de uma nave espacial “suicida”. Ela seria carregada de explosivos e se chocaria com a superfície do asteroide para causar explosões capazes de desviar a rota, sem possibilitar que fragmentos perigosos caíssem sobre a superfície terrestre.
Outras formas envolvem a instalação de motores para desvio da rota e até mesmo utilizar naves como âncoras, fazendo com que os asteroides sejam puxados e suas órbitas deixassem de apresentar riscos ao planeta Terra.
Depois de saber sobre todos os problemas que seriam causados pela colisão de um asteroide com a Terra, fica ainda melhor saber que são pequenas as chances de um deles atingir o planeta nos próximos anos.
Mesmo assim, os cientistas continuam buscando formas de desviar os corpos para longe. Afinal de contas, ninguém quer correr riscos.

www.cdcc.sc.usp.br/cda/aprendendo-basico/.../asteroides.html
Simulação-Colisão de Asteroide
Fontes http://www.tecmundo.com.br/ciencia/15115-o-que-aconteceria-se-um-asteroide-colidisse-com-a-terra-.htm#ixzz2wmo05e3h
EXPLOSÕES NO ESPAÇO
Star Wars
Com as recentes descobertas relacionadas aos asteroides que ameaçam a Terra, muitas hipóteses de como seria possível destruí-los começaram a surgir. Uma das ideias mais citadas entre as pessoas é referente à utilização de bombas atômicas para fazer com que os corpos espaciais fossem desviados ou quebrados.
Mas será que é possível causar uma explosão nuclear no espaço?
Sem oxigênio, seria possível fazer com que os explosivos reagissem?
É o que descobriremos neste artigo. Primeiro, vamos a uma rápida explicação de como é o funcionamento dessas armas poderosas.
Como funciona a bomba?

Bombas atômicas, como as utilizadas no Japão (na Segunda Guerra Mundial), não funcionam por processos de combustão, mas sim de fissão nuclear. Por essa razão, não existe a necessidade de fogo para que sejam detonadas. Toda a reação é feita no interior da bomba e é a partir dela que a energia será expandida.
Há dois tipos de bombas de fissão nuclear, as por implosão e as por pistola. Enquanto as primeiras trabalham com cargas mais próximas ao núcleo do material radioativo, as segundas precisam de um projétil interno – capaz de ativar as cargas explosivas. Quando ativados, os núcleos radioativos são divididos (fissão) e a expansão acontece rapidamente, causando um enorme aumento de pressão e a consequente explosão.
É um processo similar ao que aconteceu no “Big Bang”: uma quantidade grande de energia encontra-se em “dormência”; de repente, a pressão aumenta e a expansão começa.
Em poucos segundos, ela já está dominando vastas áreas.
Na Terra, a explosão causa um levantamento enorme de poeira e fogo, devido ao deslocamento de ar e calor gerado pela bomba.




É possível levá-la para o espaço?
Ogivas nucleares não são os objetos mais estáveis do mundo (até porque elas precisam da instabilidade dos átomos para que possam entrar em fissão para explodir), mas ao contrário do que muitos pensam, transportá-las em altas velocidades não oferece riscos tão grandes.
Por essa razão, as ogivas poderiam ser enviadas até o espaço de dois modos: foguetes e mísseis – ambos já testados pelas forças armadas dos Estados Unidos durante o período da Guerra Fria. Os resultados foram positivos (pelo menos no transporte), mas algumas consequências forçaram o encerramento dos testes.

(Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)
Os principais objetivos das nações que realizaram as operações (Rússia e Estados Unidos) eram relacionados às interferências e desativações de satélites inimigos, mas conforme relatado pelo How Stuff Works (em inglês), era difícil identificar a procedência dos satélites e, por isso, muitas vezes ocorreu “fogo amigo”.
Outro problema foi referente ao pulso eletromagnético causado pelas explosões, que provocou panes elétricas em grande parte do planeta. Mas a principal consequência está no futuro. Especula-se que a radiação gerada pelas explosões permaneça sobre a atmosfera terrestre, o que pode causar danos a missões espaciais e astronautas que sejam enviados ao espaço.
Como seria a explosão nuclear espacial?
Como nós já dissemos, as explosões nucleares ocorrem pela fissão das partículas, causando reações de dentro para fora. São expansões em altíssimas velocidades, que destroem o que estiver por perto, devido à quantidade de energia liberada. Mesmo no espaço, algo parecido com isso poderia ser visto.

(Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)
Logicamente não haveria o fogo que pode ser visto na Terra, pois não há oxigênio para ser queimado. Mas não é por isso que a explosão passa despercebida pelos olhos humanos. A radiação dos materiais envolvidos está, em sua maior parte, em frequência maior do que o ultravioleta.
Mas existe também uma parte visível na expansão radioativa e ela produz flashes que permeiam o azul e o branco (como se fosse um azul muito claro). Segundo relatos de Bernard J. OKeefe, no livro "Nuclear Hostages" (em que conta o que viu nos testes norte-americanos de 1962), as explosões nucleares no espaço criaram uma aurora assustadora no céu.
O que a NASA diz?
Em nossas pesquisas, encontramos um material preparado pela agência espacial norte-americana (NASA) sobre o tema. No artigo “Nuclear Weapon Effects In Space” (Os Efeitos das Armas Nucleares no Espaço), estão explicitadas algumas das reações que as bombas teriam ao atingir uma região de vácuo total.

(Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)
Confirmando o que já dissemos anteriormente: ao contrário do que acontece na Terra, fora da atmosfera não existe a explosão de fogo, pois não há oxigênio. Sem ar, também não é possível que a expansão gere calor, pois não há partículas para vibrar termicamente.
Por outro lado, a radiação não precisa de matéria para se propagar. Na verdade, sem a presença de qualquer elemento, não existe atenuação da radiação, que só diminui de intensidade por causa da distância.
Por essa razão, os elementos radioativos resultantes das explosões nucleares espaciais duram muito mais tempo do que os gerados ao nível do mar.
Como você pode ver, as bombas nucleares podem realmente explodir no vácuo do espaço. Apesar de não gerar as “explosões” como estamos acostumados a ver na Terra, a expansão da energia que existe no material radioativo do interior delas é capaz de causar alguns estragos.
Sem chamas ou deslocamento de ar (justamente por não existir ar), o processo libera luzes azuis e brancas, além de dispensar uma enorme quantidade de radiação.
The Day After-1983
Uma simulação impressionante de uma explosão nuclear.
Por isso, se alguém perguntar se é possível explodir uma bomba atômica no espaço, você já sabe o que responder.
Fonte:http://www.tecmundo.com.br/ciencia/16706-uma-bomba-nuclear-explodiria-no-espaco-.htm#ixzz2wmZwza3Z
Fonte:http://www.tecmundo.com.br/ciencia/16706-uma-bomba-nuclear-explodiria-no-espaco-.htm#ixzz2wmZwza3Z
quarta-feira, 19 de março de 2014
TEMPERATURAS DO PLANETA

ANTÁRTIDA
Já imaginou ficar meses sem ver o
Sol nascendo? Ou melhor: já imaginou ficar meses sem ver o Sol de maneira
alguma? Meses de escuridão, de frio total. Esse lugar existe e é usado por cientistas
para testar níveis de resistência e de estresse em simulações de viagens
espaciais.
Estamos falando da Antártida, cujo
inverno registra temperaturas de incríveis 80° C negativos. Os poucos moradores
desse freezer gigante passam meses isolados, sem poder sair de casa,
simplesmente – nem mesmo para comprar comida. É uma espécie de hibernação
forçada.
O continente onde foi registrada a
temperatura mais fria de todos os tempos (-89,2°C na estação Vostok em 21/07/1983) é cercado
pelos oceanos Pacífico e Atlântico e se localiza no Polo Sul do
planeta.
Com uma extensão de 14
milhões de km², a história do continente praticamente se resume à sua história
de exploração. Devido às baixas temperaturas registradas (a temperatura média
varia de 0°C no verão no litoral a -65ºC no inverno no interior), a Antártica é
o continente mais inóspito do planeta e, por isso, possui muitas regiões ainda
não exploradas pelo homem.
Durante todo o ano
cerca de 98% do território permanece congelado.
E no inverno sua
extensão chega a aumentar até 1mil km de largura por causa do gelo.
Por causa do clima e
do fato de a maior parte do solo permanecer congelada o ano todo, a flora na
Antártica é bem simples. Consiste praticamente em algas, fungos, liquens, musgos e duas espécies de vegetais
superiores que têm o crescimento inibido pelos animais (angiospermas e
gramíneas).
Devido às suas
características extremas, é o único continente que não possui população
permanente e, por isso, também é o único lugar do mundo que ainda possui o ar
totalmente puro. Isso se deve ao fato de que o continente é regido pelo “Tratado da Antártica”
(1961), onde os países abrem mão da soberania sobre determinadas regiões do
continente e fica acordado que a Antártida será usada somente para pesquisa
científica com cooperação entre os países. Mais tarde em 1991, é aprovado o “Protocolo sobre
Proteção Ambiental para o Tratado da Antártica” na
“XI Reunião Consultiva Especial do Tratado da Antártica” que proíbe a
exploração mineral que não seja para fins de pesquisa e estabelece normas de
preservação ambiental.
Aliás, o maior
problema que atinge a região Antártica atualmente é justamente um problema ambiental.
Devido ao aquecimento do planeta cerca de 3 mil
km² de geleiras derreteram entre 1998 e 1999. O
evento mais preocupante até hoje, foi o desprendimento da geleira Larsen B. com
cerca de 3.250 km². Mesmo assim, os cientistas afirmam que isso não contribuiu
para o aumento do nível do mar nos últimos anos porque o gelo já estava no mar.
Contudo, isso
significa que as correntes de ar quente que chegam ao continente passando por
cima das cadeias montanhosas no verão, estão mais quentes. O que pode elevar a
temperatura do interior da Antártica e contribuir para a aceleração do
derretimento do gelo.

ÁFRICA
A
África é constituída por 53 países que, por motivos históricos,
geográficos e económicos têm grandes diferenças e disparidades entre si, mas
fazem do continente um lugar extremamente rico, misterioso e
diversificado.
A linha do Equador divide a África
em duas partes: o norte, extenso e o sul, mais estreito onde as águas do
oceano Índico encontra-se com o Atlantico.
Quase três quartos da Africa está
situada na zona intertropical apresentando por isso, altas temperaturas com
pequenas variações anuais.
No entanto, pode-se encontrar
clima subártcio nos pontos mais elevados, seco no norte e mediterrânico no
extremo norte com temperaturas que tanto podem variar entre as mais elevadas do
planeta até mesmo a graus negativos.
O
contraste do clima contribui para a biodiversidade da África.
As florestas
tropicais do Congo e Gabão hospedam milhares de espécies de
plantas e animais (alguns únicos no mundo) e fazem destes locais um dos mais
bonitos da Terra.
Estas
florestas são capazes de tirar da atmosfera 1,2 bilhões de toneladas de carbono
por ano.
Estas
variações de temperatura provocam desde longas secas, a grandes precipitações
conhecidas como monções.
Num
outro extremo encontram-se os grandes
desertos do Saara no
norte eKalahari no sul.
E
as dunas da Namíbia.

O Saara é o
maior deserto da Terra com uma superficie maior que o Brasil e divide o
continente em duas partes, aAfrica
do norte e a Africa subsaariana.
Sua
história é contada pelos inumeros fósseis de dinossauros e civilizações
encontrados por ali.Ainda hoje 2,5 milhões de pessoas vivem no Saara.
Há
muitos lugares na terra que são muito quentes. De fato, há uma boa chance que
no dia que a temperatura recorde de 136°F - 57.8°C foi registrada por uma
estação meteorológica em El Azizia, em 1922, havia centenas de outros lugares a
quilômetros de distância dali, que foram ainda mais quente. Provavelmente, esta
temperatura recorde foi ultrapassada, desde então, em muitos lugares na terra,
mas não temos registros oficiais dessas temperaturas.
É
importante observar que, quando as temperaturas atmosféricas são registradas,
não é a temperatura da superfície, onde às vezes pode chegar a 150°F - 66°C,
mas a temperatura do ar em cerca de 5 pés (1,6 m) acima da superfície em um
local fechado. Naturalmente, é importante que o sensor de temperatura não seja
exposto à luz solar direta - o abrigo é para permitir o fluxo de ar através do
sensor.
A
maioria dos humanos não "está", onde algumas das maiores temperaturas
na terra são encontradas, não há uma grande quantidade de estações
meteorológicas nestes lugares de forma confiável para registrar os recordes de
temperaturas extremas. A terra possui mais de dois terços de sua superfície
coberta por água dos oceanos. O restante, um terço da superfície da Terra é
exposta com terra seca para nós vivermos, mas um terço da terra seca é muito
seca.
A
nível global, o aquecimento da terra perto do equador leva a grandes
quantidades de movimento ascendente e convecção ao longo da calha de monção ou zona de convergência intertropical . A
divergência sobre a calha quase equatorial leva ao ar subindo e afastando-se do
equador no alto. Como ele se move em direção às latitudes médias, as
esfria ar e pias, que leva a subsidência perto do paralelo 30 º de ambos os
hemisférios
. Esta
circulação é conhecida como a célula de Hadley e
conduz à formação do subtropical. Muitos dos desertos do mundo são
causados por estes climatéricas zonas
de alta pressão , incluindo o Saara.

As
temperaturas são mais quentes dentro do Saara de Argélia e Mali , e mais legal em todo o sul e na
elevação dentro da topografia através das seções orientais e noroeste do
continente. A temperatura média mais quente na Terra é Dallol, Etiópia ,
que em média uma temperatura de 33,9 ° C (93,0 ° F) ao longo do
ano. A temperatura mais quente registrado na África, que foi também
o recorde mundial, foi de 57,8 ° C ( 136,0 ° F) em 'Aziziya , Líbiaem 13 de setembro de 1922. Este foi
desde provado ser falso, devido a uma leitura imprecisa de um
termômetro. O mundos lugar mais quente é na verdade o Vale da Morte ,
na Califórnia temperaturas
aparentes, combinando o efeito da temperatura e da umidade, ao longo do Mar Vermelho costa
da Etiópia e do
Golfo de Aden costa da Somália gama entre 57 ° C (135 ° F) e 63
º C (145 ° F) durante as horas da tarde.
A
temperatura mais baixa medida na África foi -24 º C (-11 º F)
EUROPA

A Europa é um continente no qual se pode
encontrar uma grande variedade de climas. Climas tão diferentes que vão desde o
clima quente do Mediterrâneo na Turquia, Itália, Grécia
e Espanha até ao
clima do norte no norte da Escandinávia e na Rússia. A temperatura média varia entre os 18 ou
20 graus aos 0 graus.
Na
linha do Mediterrâneo, ou seja, a linha que vai desde o levante Espanhol,
passando pela Riviera Francesa, pela costa italiana, pelo Adriático e pelas as
zonas costeiras da Grécia e da Turquia, encontramos um clima quente, com Verões
quentes e Invernos frios e chuvosos.
Então
devemos também destacar as áreas interiores e áreas de alta montanha, onde as
temperaturas variam com a altitude, como no sul de Espanha, no Sul daItália e na Grécia, onde os Verões são
extremamente quentes, bem como na Turquia que conta também com Invernos frios
e secos. Podemos ainda encontrar temperaturas geladas em lugares como os Alpes ou os Pirinéus.
Mais
para norte na Escandinávia, encontramos um clima polar típico, que abrange
países como a Suécia, a Dinamarca, a Finlândia, a Noruega ou Rússia.
Na costa atlântica encontramos um clima com
uma elevada humidade e alta pluviosidade no outono e na primavera e as
temperaturas não são extremas seja no inverno ou no verão.
AMÉRICA
AMÉRICA
DO NORTE

A
América do Norte pertence ao continente americano que é formado também pela
América Central e a América do Sul. A América do Norte tem seus limites a leste
com o oceano Atlântico, a oeste com o oceano Pacífico, e ao norte com o com o
oceano Ártico e ao sul com a América Central e o Caribe.
O clima da América do Norte
apresenta cinco principais regiões climáticas. Os dois terços setentrionais do
Canadá e o Alasca, bem como a Groelândia, são caracterizados por climas
árticos, onde o rigor dos longos invernos é alternado com a brandura dos curtos
verões. Nestas regiões, às chuvas são raras. A neve e o gelo são comuns durante
uma grande parte do ano.
A segunda região climática
situa-se nos dois terços da América do Norte, região esta que compreende os
Estados Unidos e do Sul do Canadá. Nesta região as mudanças no tempo são
frequentes, pois a parte meridional apresenta temperaturas médias mais quentes.
Uma
terceira região compreende o interior ocidental dos Estados Unidos e uma grande
parte do norte do México. Zona principalmente montanhosa e desértica, às chuvas
são raras e as variações na temperatura são locais em função da altitude.
A quarta região climática
domina estreita uma zona que contorna o oceano Pacífico do Sul do Alasca ao Sul
da Califórnia. Esta região apresenta um clima temperado com chuvas raras no
verão.
Por fim, a parte meridional do
México proporciona um clima tropical e quente ao longo de todo o ano, com
fortes precipitações, em especial o verão. Nesta região é comum ocorrerem
mudanças bruscas de temperatura durante uma mesma estação, com a consequente
formação de furacões no golfo do México.
AMÉRICA CENTRAL

Falar do Clima na América
Central é falar sobre o clima tropical, de um clima quente, sendo as zonas do
Caribe, as mais chuvosas e as mais secas do Pacífico. No centro da Guatemala se
encontram as zonas mais altas, onde as temperaturas são um pouco inferiores.
As
temperaturas médias na América Central são de poucas alterações, como sendo as
noites e os dias com as temperaturas acima dos 20 graus e uma elevada humidade.
Na zona do Oceano Pacífico as temperaturas são um pouco superiores.
Os
meses de Agosto, Setembro e Outubro são os mais chuvosos, sendo a zona do Caribe, a mais
propicia a receber durante a época de Outono os furacões.
AMÉRICA
DO SUL

é um continente com muitas variações no que diz respeito ás suas
condições de clima. De uma forma geral, podemos distinguir entre o norte,
tropical, e o sul mais frias e oceânico, sendo que no extremo sul, na
Antártida, as temperaturas descem abaixo de zero. Existem vários climas dentro
de um mesmo continente que variam entre as duas costas e os dois extremos,
norte e sul.
O
norte do continente é marcado pela passagem do Equador, que passa praticamente
na América Central. A parte norte está numa zona tropical e na costa oriental o
Mar das Caraíbas, enquanto que para oeste encontra-se o Oceano Pacífico.
Trata-se
de um clima quente em toda a parte norte do continente, enquanto que mais para
sul existe uma variedade de climas, com o clima tropical húmido da floresta
amazônica ou o árido do Atacama entre o Perue o Chile.
Se
continuarmos mais para sul, encontramos um clima ameno e oceanico de Mar da
Prata, em toda a costa da Argentina (norte
do país) e Uruguai, enquanto que ainda
mais para sul, na Patagónia, as temperaturas tendem a ser geladas.
Nos
que diz respeito ás suas costas, o Pacífico tende a ser mais frio do que o
Atlântico, já que por aqui passa a corrente de Humboldt que sobe desde o
continente antártico.
ÁSIA

A
Ásia é um continente muito variado tanto em questão humana quanto em questão
geográfica, possuindo assim altas cordilheiras, tundras e taigas intermináveis,
desertos, vales e planícies férteis e densas selvas tropicais que se sucedem
por toda a Ásia, criando enorme multiplicidade de formas de vida e culturas
adaptadas às condições locais.
A
Ásia é o maior continente da Terra, com 8,6% da superfície planetária (ou 29,5%
das terras emersas). Parte oriental da Eurásia, a Ásia é também o continente
mais populoso, com mais de 60% da população mundial.
Localizada
principalmente nos hemisférios oriental e setentrional, a Ásia costuma ser
definida como a porção da Eurafrásia (o conjunto África-Ásia-Europa) que se
encontra a leste do mar Vermelho, canal de Suez e montes Urais, e ao sul do
Cáucas e dos mares Cáspio e Negro. É banhado a leste pelo oceano Pacífico (mar
da China Meridional, mar da China Oriental, mar Amarelo, mar do Japão, mar de
Okhotsk e mar de Bering), ao sul pelo oceano Índico (golfo de Áden, mar Arábico
e golfo de Bengala) e ao norte pelo oceano Ártico.
O
continente Asiático apresenta muitos contrastes climáticos. Suas terras são
cortadas ao norte pelo círculo polar ártico e ao sul pelo equador. Devido à
variação da latitude, o continente possui desde clima quente até o mais
rigoroso clima frio. O relevo é outro fator climático que se destaca, pois as
montanhas e planaltos fazem baixar as médias térmicas e justifica o
aparecimento de neves eternas até baixas latitudes. Os ventos também têm grande
importância sobre a distribuição da chuva, principalmente no sul e sudeste,
onde sopram as monções. Em geral, na Ásia há seis tipos de climas: equatorial,
de monções, temperado, desértico, ártico e por fim, mediterrâneo.
Clima
equatorial: Compreende em uma estreita faixa próxima ao equador, onde as
temperaturas anuais têm média de 25 a 26ºC. As chuvas se repartem regularmente,
fazendo com que não existam estações de seca. A umidade relativa fica em torno
de 80%.
É
pluviométrico e divide as estações secas e chuvosas. As estações são bem
distintas: em épocas de chuvas cai quase o total de precipitações e durante a
seca as chuvas faltam por completo.
Clima
temperado: Pertencem a este grupo
os climas da China, Japão, Coréia, Manchúria, Sibéria centro-meridional e
certas áreas da Ásia central. Por influência principalmente das latitudes e
altitudes, possui o continente todos os tipos de clima temperado: oceânicos e
continentais, frios e subtropicais, monçônico e desértico. Nessas regiões as
médias térmicas raramente sobem a mais de 20ºC e as estações são bem definidas.
Clima
desértico: As regiões desse clima
começam no mar Vermelho, e vai à Mongólia. Os desertos mais ocidentais que
possuem menores altitudes são arenosos e quentes todo o ano. Os demais que se
situam nas maiores altitudes e latitudes médias são pedregosos, registrando, no
inverno, a queda de neves, enquanto no verão o sol é muito quente.
Clima
ártico: Predomina no inverno
rigoroso com média anual de 0ºC. em alguns casos, a temperatura chega a menos
que isso como em Verkhoyyansk, onde o terremoto pode descer a –70C. Os verões
são de pouca duração e são pouco quentes, não chegando a desgelar totalmente o
solo.
Clima
mediterrâneo: São
típicos da Ásia ocidental, com verões secos e quentes e invernos suaves, sem
muito frio. As chuvas caem regularmente nas estações frias.
http://continenteasiatico106.blogspot.com.br/
http://www.sogeografia.com.br/Conteudos/Continentes/America/?pg=19
http://especiais.jconline.ne10.uol.com.br/territorio-de-extremos/antartida/index.php
http://www.megacurioso.com.br/sol/37798-apos-3-meses-de-escuridao-antartida-volta-a-ver-o-sol-nascer.htm
http://www.infoescola.com/geografia/antartica-antartida/
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