"Somos Físicos". Assuntos diversos relacionados a Ciência, Cultura e lazer.Todos os assuntos resultam de pesquisas coletadas na própria internet.

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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

EXPLOSÃO OU CRIAÇÃO?


Todo o sistema solar, em conjunto com as estrelas visíveis numa noite clara, orbitam em volta do centro da nossa Galáxia, um disco em espiral com aproximadamente 200 bilhões de estrelas, a qual chamamos Via Láctea. 
       A Galáxia mais próxima a nossa Via Láctea é a Galáxia de Andrômeda, é uma galáxia em espiral, tal como a Via Láctea, cuja massa é 4 vezes maior que a nossa e está a 2 milhões de anos-luz de distância. 
      A nossa galáxia, uma entre bilhões de galáxias conhecidas, viaja pelo espaço intergaláctico.
 Nos últimos anos os astrônomos estão encontrando evidências que muitas destas estrelas, como ocorre com o Sol, também possuem seus próprios sistemas de planetas, conhecidos como planetas extra-solar. 

      Em janeiro de 2001 astrônomos já haviam encontrado aproximadamente 50 planetas orbitando em outras estrelas.Estes planetas encontrados são tão grandes como o nosso planeta Júpiter, feitos basicamente de gás.

      A estrela mais próxima do nosso sistema é a Centauri, a uma distância de aproximadamente 4,3 anos luz. 
O ano luz é uma medida de distância utilizada na astronomia, ela equivale ao espaço percorrido durante um ano por um corpo com a velocidade da luz (300.000 km/segundo).

O sistema solar desde os primórdios da civilização foi um tema de curiosidade e estudo.
 Os antigos astrônomos olhando o céu, notavam que alguns pontos luminosos moviam-se no céu entre as estrelas e que durante o ano alteravam o seu brilho. 
Estes corpos com movimento errante foram chamados de Planetas, que significa estrelas viajantes. 

      Estes corpos receberam vários nomes, dados pelos diferentes povos antigos: os egípcios, chineses, mesopotâmios, os gregos, romanos... No início as medidas realizadas para este estudo era pouco precisas e feitas muitas vezes de maneira indireta, utilizando a luz visível para realiza-las. 

      Após a invenção do telescópio outros planetas foram descobertos: Urano (1781), Netuno (1846) e Plutão (1930), além de uma infinidade de outros corpos celestes, como os asteróides e cometas. 

 No início do século 20 os cientistas descobriram outros tipos de ondas que como a luz fazem parte do espectro eletromagnético. Estas ondas no entanto apresentam uma série de vantagens em relação a luz, basta pensar no mau tempo ou no céu encoberto para realizar observações astronômicas. 
 Em 1931 Karl Jansky, descobriu a presença de Ondas de Rádio que chegavam do espaço e interferiam nas comunicações na Terra. Esta descoberta marca o início da radioastronomia, uma técnica de observação tão importante quanto as observações astronômicas por telescópios, possibilitando o estudo de corpos celestes. 
As substâncias de que são feitos os planetas emitem ondas de rádio. 
E essas ondas, diferentemente da luz visível, penetram com facilidade na atmosfera terrestre e suas camadas de nuvens. 
Em 1957 com o início dos vôos espaciais, novos equipamentos indicavam a vantagem em utilizar outros tipos de ondas eletromagnéticas. Afinal com as viagens espaciais e o envio de sondas interplanetárias, muitos dos instrumentos a bordo foram projetados para estudar e medir com grande precisão as propriedades físicas e químicas da atmosfera e da superfície de planetas e mais recentemente do Sol, onde as condições do local na maioria das vezes não são nem um pouco favoráveis. 

     No século 21 o conhecimento do sistema solar está crescendo de maneira surpreendente. 

      O Sistema solar é composto de uma estrela comum, que nos chamamos de SOL e seus planetas;
 MERCÚRIO, VÊNUS, TERRA, MARTE, JÚPITER, SATURNO,URANO e NETUNO.
 Inclui também as Luas dos planetas, numerosos cometas e asteróides, meteoros e o meio interplanetário que é a região compreendida entre os corpos do sistema solar.

O SOL
 O Sol é a fonte mais rica de energia eletromagnética do sistema solar.
 A gravidade do Sol cria pressões extremas e provoca grandes temperaturas internas , capazes de provocar e sustentar reações termonucleares que funde núcleos de hidrogênio produzindo núcleos de hélio. 
Estas reações termonucleares começaram aproximadamente 5 x 109 anos atrás, e provavelmente continuará por mais 5 x 109 anos. A superfície aparente do sol não tem nenhum limite físico, como estamos acostumados com os planetas sólidos (como a Terra), embora quando o vemos da Terra temos a impressão de ver um corpo com uma superfície delimitada. 
      O Sol contém 99,85% de toda a matéria do Sistema Solar. Os planetas, que se condensaram a partir do mesmo disco de matéria de onde se formou o Sol, contêm apenas 0,135% da massa do sistema solar. Júpiter contém mais do dobro da matéria de todos os outros planetas juntos. 
Os satélites dos planetas, cometas, asteróides, meteoros e o meio interplanetário constituem os restantes 0,015%. 


OS PLANETAS
Ficheiro: comparação 1e7m Urano Netuno Sirius B Terra Venus.png
Os planetas, a maior parte dos satélites dos planetas e os asteróides giram em volta do Sol na mesma direção, em órbitas aproximadamente circulares. 
Se olharmos de cima do pólo norte solar, os planetas orbitam num sentido anti-horário. 
      Os planetas orbitam o Sol num mesmo plano, ou próximo, chamado a eclíptica. 
Plutão é um caso especial, porque a sua órbita é a mais inclinada (18 graus) e a mais elíptica de todos os planetas. Por isso, durante uma parte da sua órbita, Plutão está mais perto do Sol do que Netuno. 
O eixo de rotação da maior parte dos planetas é aproximadamente perpendicular à eclíptica. 
As exceções são Urano e Plutão, que estão inclinados para um lado. 

OS PLANETAS TERRESTRES
      Os planetas terrestres são os quatro planetas mais interiores no sistema solar, Mercúrio, Vênus, Terra e Marte. São denominados de terrestres, porque têm uma superfície compacta rochosa tal como a Terra. 
Os planetas Vênus, Terra e Marte têm atmosferas significativas enquanto Mercúrio praticamente não possui...
MERCÚRIO
VÊNUS
TERRA
MARTE

OS PLANETAS JUPITERIANOS
      Júpiter, Saturno, Urano, e Netuno são conhecido por planetas Jupiterianos, ou Jovianos (semelhantes a Júpiter, ou Jove), porque são todos gigantescos comparados com a Terra, e têm uma natureza gasosa tal como Júpiter. Os planetas Jovianos também são referidos como os gigantes gasosos, apesar de poderem possuir pequenos núcleos sólidos.
JÚPITER
SATURNO
URANO
NETUNO

COMETAS E ASTERÓIDES
Cometa é um corpo menor do sistema solar que orbita o Sol
Quando se aproxima do Sol, um cometa passa a exibir uma atmosfera difusa, denominada coma e uma cauda, ambas causadas pelos efeitos da radiaçãosolar sobre o núcleo cometário. Os núcleos cometários são compostos de gelo, poeira e pequenos fragmentos rochosos, variando em tamanho de alguns quilômetros até algumas dezenas de quilômetros.
O cometa de Halley é talvez o mais famoso, ele aparece a cada 76 anos, a sua última aparição foi em 1986. 
      Os asteróides são corpos pequenos, seriam pedaços de rocha no espaço.
 Eles podem ser encontrados no sistema solar, principalmente na região entre o planetas Marte e Júpiter. 

OS PLANETAS ANÕES
" Um planeta é um corpo celeste que está em órbita ao redor do Sol, que tem massa suficiente para sua gravidade supere as forças de coesão do corpo sólido e manter o equilíbrio hidrostático (esférico), que eliminou qualquer corpo que se move em sua órbita ". 

Esta definição foi aprovada em agosto de 24, 2.006, na 26 Assembléia Geral da IAU (União Astronômica Internacional) por um show de mãos de cerca de 400 cientistas e astrônomos, após dez dias de negociações. 

Além disso, a IAU criou uma nova classe de objetos: os planetas anões. 

Um planeta anão, uma vez que a nova definição de agosto de 2006, é um corpo celeste em órbita do Sol: 

- Que tem massa suficiente para sua gravidade supere as forças de coesão do corpo sólido e manter o equilíbrio hidrostático (em uma forma quase esférica), 

Que não é um satélite, mas que não limpar a sua vizinhança orbital. 

De acordo com isso, várias entidades têm acesso ao status de planeta anão, incluindo: Plutão, Eris e Ceres. 

Outros corpo ainda deve ser descoberto e se juntou a essa nomenclatura.

PLUTÃO
ÉRIS
CERES
HAUMEA
MAKEMAKE
Planeta anão Makemake - Também designado um plutóide

OS EXOPLANETAS
Um exoplaneta (ou planeta extrassolar ) é um planeta que orbita uma estrela que não seja o Sol e, desta forma, pertence a um sistema planetário distinto do nosso.
Embora a existência de sistemas planetários há muito tem sido de aventado, até a década de 1990 nenhum planeta ao redor de estrelas da sequência principal havia sido descoberto. Todavia, desde então, algumas perturbações em torno da estrela atribuídas a exoplanetas gigantes vêm sendo descobertas com telescópios mais possantes. Mesmo por estimativas, as observações cada vez mais frequentes de exoplanetas gigantes reforçam a possibilidade de que alguns desses sistemas planetários possam conter planetas menores e consequentemente abrigar vida extraterrestre. Até 2011, já haviam sido catalogados 708 planetas extra-solares e 1235 candidatos, mas a maioria indicou sempre condições inóspitas à existência de vida tal como é concebida em nosso planeta. Os planetas detectados até agora são, em sua maioria, do tamanho ou maior do que Júpiter, e giram na maioria das vezes em órbitas muito próximas da estrela-mãe. Entretanto, os cientistas acreditam que isso se deve a limitações nas técnicas de detecção de planetas, e não porque essas condições sejam mais comuns.
image
Planetas é relativamente pequeno ( exoplanetas descobertos são geralmente de dimensões enormes, simplesmente porque é mais fácil de detectar), entre 2 e 4,5 vezes o tamanho de rádio terrestre.
Mas, apesar de serem maiores, são menos densos, o que indica que são compostas principalmente de gases (como Saturno, Júpiter, Urano, etc) ..
Os dois planetas mais próximos à estrela de Kepler-11 tem as maiores densidades, sugerindo que suas atmosferas possam conter água, hidrogênio e hélio.
Na verdade, exoplanetas não pode ver a olho nu (mesmo fraca estrela brilhando e é difícil de entender paraKepler), mas as transições podem ser obtidas em uma espécie de reação em cadeia da lógica.
O mesmo aconteceu com a descoberta de Netuno, que não era conhecido até 1846 (sua observação exige uma observação bastante poderosos instrumentos). O comportamento da órbita de Urano, que por si só era conhecido, não era normal (que não correspondem às regras conhecidas das órbitas planetárias).
Então começaram a surgir em outra grande massa perto objeto e deve estar interferindo em sua órbita, a inferência que levou os astrônomos a descobrir o vizinho culpado: Netuno.
Assim, a existência de planetas extra-solares descobertos seis pesquisadores da missão Kepler, ainda está para ser analisada sob outros métodos para confirmá-la
PROPORÇÃO DOS PLANETAS, LUAS E SATÉLITES

O Universo é resultado de uma explosão solar, de uma única explosão solar, ou foi arquitetado minuciosamente por um Criador?

Fontes e imagens: National Geographic / NASA

sábado, 22 de fevereiro de 2014

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

Mãos biônicas e robôs que ajudam nas tarefas domésticas fazem parte de um futuro que já saíram do cenário de ficção científica. Alguns dos produtos eletrônicos que estão disponíveis no mercado mundial tinham sido imaginados há anos sob a projeção de uma obra cinematográfica. Agora, estão mais próximos de você. Confira três inovações que viraram realidade:
Dois dos vilões mais famosos do cinema – Darth Vader, de Guerra nas Estrelas, e o exterminador, de O Exterminador do Futuro – não tinham mãos humanas. Foram apresentados ao mundo em 1977 e em 1985, respectivamente, bem antes de uma mão biônica completamente articulada chegar ao mercado. Mas isso não os impediu de manusear armas com precisão. Atualmente, a i-LIMB Pulse, da Touch Bionics, permite que pessoas reais também possam manipular objetos com cinco dedos mecânicos.
No filme Minority Report, o personagem de Tom Cruise usou um computador sem mouse ou teclado para investigar um assassinato. Era capaz de dar comandos e manejar arquivos apenas fazendo gestos com as mãos. É assim que faz o pesquisador Pranav Mistry, inventor do SixthSense (Sexto Sentido, em português), um aparelho que, por meio de gestos, permite a interação entre o mundo real as informações on-line. Os programas que Pranav Mistry criou serão distribuídos de modo que qualquer fabricante possa lançar um aparelho.
O filme Inteligência Artificial mostrou um futuro em que robôs humanoides eram fabricados para desempenhar funções específicas, conforme a demanda dos humanos. O personagem de Jude Law, por exemplo, era um robô prostituto. Já a HRP-4C, que tem 1m58 de altura e pesa 43 kg (incluindo bateria), é uma cantora. Ela possui uma função de reconhecimento de voz e é capaz de interagir com pessoas. A robô foi demonstrada publicamente em Tóquio no ano passado e ainda não tem previsão para chegar no Brasil.
Isaac Asimov (2 de janeiro de 1920 — Nova Iorque, 6 de abril de 1992), foi um escritor e bioquímico 
americano, nascido na Rússia, autor de obras de ficção científica e divulgação científica.

A obra mais famosa de Asimov é a série da Fundação, também conhecida como Trilogia da Fundação, que faz parte da série do Império Galáctico e que logo combinou com sua outra grande série dos Robots.

Asimov foi reconhecido como mestre do género da ficção científica e, junto com Robert A. Heinlein e Arthur C. Clarke, foi considerado em vida como um dos "Três Grandes" escritores da ficção científica.

Em 1981, um asteroide recebeu seu nome em sua homenagem, o 5020 Asimov. O robô humanóide "ASIMO" da Honda, também pode ser considerada uma homenagem indireta a Asimov, pois o nome do robô significa, em inglês, Advanced Step in Innovative Mobility, além de também significar, em japonês, "também com pernas" (ashi mo), num trocadilho linguístico em relação à propriedade inovadora de movimentação deste robô.
 Robô humanoide Asimo, da Honda
Robô criado em homenagem a Isaac Asimov

Robôs humanóides já são uma realidade
O especialista em robôs Hiroshi Ishiguro
O professor japonês Hiroshi Ishiguro apresentou um androide feminino que pode sorrir e imitar algumas expressões humanas. 
Usando um sistema de captura de movimentos, o robô, chamado Geminoid TMF, pode, sem maiores dificuldades, movimentar o seu rosto de borracha.
Esses dois robôs humanoides foram desenvolvidos por pesquisadores Japoneses para imitarem os movimentos de qualquer pessoa que estejam olhando.
Desenvolvido pelo instituto japonês AIST, o robô humanoide 'HRP-4C' canta canções acompanhada de piano que toca sozinho, da Yamaha, em demonstração da tecnologia de sintetização de voz da companhia chamada 'Vocaloid', durante a Ceatec, maior feira de eletrônicos da Ásia, em Chiba, no Japão
Cientistas suíços apresentaram  o protótipo de um robô humanoide com grandes olhos que promete ser um novo passo na criação de máquinas que cumpram tarefas para seres humanos.
Roboy foi criado por equipe com mais de 40 engenheiros e cientistas (Foto: Arnd Wiegmann/Reuters)

Robô humanóide extremamente realista "observa" pacientes em hospitais no Japão

Diferentes "ângulos" do Actroid-F, com sua estrutura robótica por baixo da fisionomia assustadoramente humana. Crédito: Crunch Gear.
Centro Universitário FEI: av.Humberto de Alencar Castelo Branco 3.972, bairro Assunção - São Bernardo do Campo, São Paulo.
Os robôs humanóides andam, correm e chutam bola em partidas acirradas
As Leis da Robótica criadas por Asimov
Apresentadas no livro Eu, Robô, as 3 Leis da Robótica foram criadas por Asimov, como condição de coexistência dos robôs com os seres humanos, como prevenção de qualquer perigo que a inteligência artificial pudesse representar à humanidade. São elas:

1ª lei: Um robô não pode ferir um ser humano ou, por falta de ação, permitir que um ser humano sofra algum mal.

2ª lei: Um robô deve obedecer às ordens que lhe sejam dadas por seres humanos, exceto nos casos em que tais ordens contrariem a Primeira Lei.

3ª lei: Um robô deve proteger sua própria existência, desde que tal proteção não entre em conflito com a Primeira e Segunda Leis.

Mais tarde, no livro Os Robôs do Amanhecer, o robô Daneel viria a instituir uma quarta lei: a 'Lei Zero':

Lei Zero: Um robô não pode fazer mal à humanidade e nem, por falta de ação, permitir que ela sofra algum mal.

Muitas de suas obras serviram de inspiração para filmes e séries sobre robôs.

Isaac Asimov mostra toda sua genialidade prevendo, em 1988, a importância da Internet na educação e em nossas vidas. Numa entrevista gravada em 1988 por Bill Moyers no programa de TV World of Ideas, Asimov prevê, entre outras coisas, as redes sociais e aplicações como a Wikipedia, Google, Yahoo Answers, etc.

Ele fala de “bibliotecas enormes conectadas” onde todos poderiam acessá-las de sua própria casa, procurando apenas aquilo que lhe fosse interessante. Disse também que isso tudo revolucionaria (ou deveria revolucionar) as escolas, o ensino, em geral.

Criticou o sistema de ensino (que existe até hoje) que todos devemos aprender a mesma coisa, no mesmo dia, no mesmo lugar e no mesmo ritmo e que essa teia conectada iria mudar tudo isso.

Fontes:http://veja.abril.com.br/blog/vida-em-rede/tag/robos-humanoides/
http://novosinsolitos.blogspot.com.br/2013/06/isaac-asimov-previu-em-1988-como-seria.html



segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

A DEUSA DOS RAIOS

Imagem do Ministério de Defesa britânico mostra o protótipo da aeronave Taramis em cerimônia em Londres Foto: AP

Parece ficção, mas é uma arma de guerra
O protótipo inglês batizado de Taramis (deusa dos raios) representa uma aeronave controlada por militares em solo, capaz de atingir alvos até em outros continentes. 
A arma ainda está em fase de estudo

Nesta semana, a BAE Systems divulgou imagens dos primeiros voos do protótipo do Taranis, realizados em 2013.
A aeronave não-tripulada é capaz de realizar missões intercontinentais, é difícil de detectar e pode atacar alvos no ar e em terra.
O drone também pode ser controlado a partir de qualquer lugar do planeta por um piloto em terra. No entanto, o Taranis também pode funcionar sozinho, sem intervenção humana.
O Ministério da Defesa britânico, que financiou parte do projeto, disse que não vai usar o Taranis no modo autônomo.
A novidade é a capacidade da aeronave de atingir um alvo localizado a uma grande distância, inclusive em outro continente.
"Uma pesquisa de março do ano passado (da consultoria YouGov) mostra que o público americano é majoritariamente contra as armas autônomas e apoia os esforços para proibi-las. E o interessante é que esta é a opinião predominante entre membros, ex-membros e familiares de membros das Forças Armadas (dos Estados Unidos)"
Há mais de duas décadas, Mark Gubrud, pesquisador do Programa sobre Ciência e Segurança Global da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, luta pela criação de regras para o controle de armas robóticas autônomas.
Gubrud conta que faz campanha contra o uso de armamento autônomos há 25 anos e que vê uma oposição generalizada à produção do que chama de "robôs assassinos".
Gubrud cita como exemplo de armamentos autônomos em uso as minas antipessoais, que seriam um tipo de "robô extremamente simples, que pode estar ativado, o que o faz explodir, ou esperando para ser ativado".
Como exemplos mais avançados, ele cita robôs sentinelas sul-coreanos, capazes de identificar intrusos humanos de forma autônoma dentro de uma área determinada, de "disparar também de forma autônoma, ou de ser instruídos de forma remota para abrir fogo".
Gubrud também cita mísseis, já existentes, que procuram um alvo específico fora do campo visual, mísseis terra-ar ou ar-mar que, segundo ele, têm uma tecnologia que permite distinguir o alvo real de outros falsos, um tipo de navio de outro tipo de navio.
Para Gubrud, não estamos muito distantes de um cenário em que um robô, como o da série de filmes Exterminador do Futuro, é acionado para realizar missões específicas em situações de conflito.
"O 'Exterminador' era um robô assassino. E veja o que está acontecendo hoje em dia: uma das mais importantes missões das aeronaves controladas de forma remota (drones) é matar".
O pesquisador acreditar que quanto maior for a automatização, maior será o risco de perda de controle.
"Se você pensar em um sistema de confronto automático, no qual exércitos de robôs se enfrentam, pode imaginar como seria difícil para uma equipe de engenheiros desenvolver (a tecnologia necessária) e conseguir garantir sua estabilidade no longo prazo?"
Controle humano
O pesquisador afirma que é preciso deter o desenvolvimento destes robôs autônomos o mais rapidamente possível - antes que o desenvolvimento deste tipo de armamento avance.
O primeiro passo neste sentido seria divulgar sua existência. O próximo seria lutar pela criação de regras e protocolos que regulamentem o desenvolvimento da tecnologia.
"Acho que os princípios mais fortes para basear uma proibição de armas autônomas são os da humanidade: os humanos sempre devem ter o controle e a responsabilidade do uso de uma força letal", disse.
"É uma ofensa à dignidade humana que existam pessoas submetidas à violência por decisão de uma máquina, ou que estejam sujeitos à ameaça do uso da força por parte de uma máquina, ou que um conflito entre humanos seja iniciado por uma máquina de forma involuntária."
"É um direito humano não ser morto por uma decisão de uma máquina. Este é um princípio moral muito forte, com uma atração universal. E esta deve ser a base para proibir as armas autônomas."
Para ele, é preciso definir um regime de controle de armas "que implica que os estados aceitem estes princípios e que os ensinem nas academias militares e que não tenham armas autônomas".
Mas, Gubrud também é realista e acredita que as principais potências mundiais resistirão a qualquer tentativa de proibir as armas autônomas.
"Certamente os Estados Unidos são os mais importantes; têm uma política declarada a favor de seu desenvolvimento. A China vê uma oportunidade também e já têm sistemas que seriam preocupantes.
 O mesmo com a Rússia e o Reino Unido."

 Mark Gubrud
Foto: Arquivo Pessoal/Mark Gubrud
Um avião pilotado remotamente, um DRONE (sem pilotos) lança um míssil em ataque a um objetivo militar.
Em breve os robôs poderão substituir os homens em várias áreas de atuação do ser humano.
Apelidado de AlphaDog, o Legged Squad Support System (LS3) é o novo robô desenvolvido por cientistas americanos com a intenção de auxiliar tropas militares. Anatomicamente parecida com um cachorro gigante ou um cavalo, a máquina é capaz de reconhecer comandos verbais e visuais dos seres humanos.
Divulgação
 Robô “Gladiador”, atualmente em uso pelos fuzileiros americanos 
Fonte:http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/02/140207_especialista_robos_assassinos_fn.shtml

O OURO DA TERRA


elemento 79, o ouro é um metal precioso inalterável muito popular desde a aurora dos tempos. 
O ouro puro é um metal nobre, o metal mais maleável e dúctil conhecido, é ao mesmo tempo denso e macio. A quantidade de ouro extraído pelo homem é estimada no final de 2008, em 163 quilotoneladas, um pequeno cubo de cerca de vinte metros. 

Em 2010, as reservas de ouro foram estimados em 51 quilotons. 
China está em primeiro plano com 13,8% da produção mundial em 2010, seguido está Austrália com 10,2%, Estados Unidos, 9,2%, Rússia 7,6%, África Sul, 7,6% e Peru 6,8%. 
 

De onde vem o ouro da terra? 
O ouro é produzido em estrelas como todos os elementos da matéria encontrada na Terra. 
As estrelas são reatores nucleares cujo combustível vai mudar durante o seu ciclo de vida. 
Quando a reação nuclear descontrolada, o coração da estrela se contrai, a temperatura sobe e as reações nucleares reiniciam, com um novo combustível. 
Assim, a vida de uma estrela é uma série de contrações gravitacionais e ciclos de combustão nuclear. 

O hidrogênio é o elemento mais abundante no universo conhecido, na verdade, ele representa 75% da massa total e 92% de todos os átomos da matéria. 
Este é o principal constituinte das estrelas, das planetas gasosos, das nebulosas e gás interestelar. 
Cada segundo, as estrelas convertem milhões de toneladas de hidrogênio (H) em energia através da fusão nuclear, que combina os núcleos de hidrogênio para formar os núcleos de hélio (He). 
A estrela então se queima lentamente, tão eficiente e dura bilhões de anos. 
O hélio é o segundo componente do universo. 
Quando eles queimaram todas suas reservas de hidrogênio, as estrelas entram em colapso, aumentando a temperatura interna, e continuam sua combustão, convertendo hélio em carbono (C), nesta fase, é chamado de 'flash do Hélio'. 
Então, o carbono é transformado em nitrogênio (N),  nitrogênio em oxigênio (O), oxigênio em silício (Si). 
Os elementos produtos em um ciclo de combustão são usados ​​como combustível no ciclo seguinte. 
Assim, os ciclos de combustão são cada vez mais curtos à medida que o combustível se torna cada vez menos energia. Estas são as estrelas mais massivas que estão a fazer todos os elementos químicos até ao número 26, ou seja, o ferro (Fe). Em seguida, eles vão crescer e consumir todo o gás em seu núcleo e as camadas superiores irá arrefecer. Esta seqüência vai provocar uma explosão nas camadas superiores, e sua projeção no espaço interestelar. Assim, encontramos nas nebulosas, os primeiros elementos até ao ferro.

E o ouro? 
Para ver parecer o ouro, vai demorar um evento cataclísmico cósmica, uma enorme explosão, que de uma supernova. A supernova aparece como uma nova estrela para a Terra, daí o nome, nova. 
Mas, na verdade a explosão da estrela de grande massa, leva à destruição total. É durante a explosão de uma supernova que a estrela libera elementos químicos. Este evento cósmico ocorre apenas para estrelas muito maiores do que nosso Sol, de 1,5 a 5 vezes a sua massa. 
A agonia violenta da estrela faz com que um colapso explosivo terrível. Seu raio encolhe até de 10 km, a densidade final é enorme, os núcleos de elementos não consegue resistir e coração explode, lançando as camadas superiores da estrela para o espaço. 
 

Ele aparecerá, bem como outros elementos mais pesados ​​além elemento 26 (de ferro), como cobalto, níquel, cobre, zinco, gálio, ... 
E o ouro? 
 

Acima de 5 vezes a massa do Sol, o colapso da estrela é ainda mais violenta. A reação nuclear não pode ser interrompido. 
O coração da estrela se torna um buraco negro. 
Como no caso anterior, uma gigantesca explosão, projetam as camadas superiores da estrela no espaço, em centenas de bilhões de quilômetros, semeando o meio interestelar os elementos ainda mais pesados, como ouro, platina, mercúrio, chumbo, urânio, plutônio, ... 
Estes elementos pesados ​​são distribuídos em quantidades muito pequenas, nas nebulosas de gás e poeira. Outros eventos cósmicos causam a criação de elementos pesados ​​como o ouro, especialmente a colisão ou fusão de duas estrelas de nêutrons. 
Todos estes elementos químicos podem ser encontrados no sistema solar e, portanto, nos planetas. É no núcleo da Terra tem a maior quantidade de ouro, milhares de milhões de toneladas, mas o ouro é escasso na crosta, ainda encontramos "um monte" e é bem distribuída na superfície da Terra. A distribuição de ouro na Terra seria 0,004 mg de ouro por metro cúbico de materia. 
Estudos mostram que a concentração de ouro na crosta da Terra é entre cem e mil vezes muito alto em comparação com a nebulosa original. 
A simulação realizada em 2011 ajudou a explicar a abundância de ouro na superfície. 
O ouro encontrado na superfície da Terra, vêm do intenso bombardeio tardio, que ocorreu há 3,8 bilhões de anos, numa altura em que milhares de milhões de meteoritos bombardearam a Terra.

O ouro é produzido na supernova, como todos os elementos químicos pesados ​​encontrados na Terra. 
Abaixo, a imagem da máscara de ouro de Tutankhamon, faraó da 18a dinastia (século 14 aC. JC). 

Nota: A onda de choque da supernova favorece a formação de novas estrelas, acelerando a contração das regiões de gás e poeira no meio interestelar. 
A novas, ao contrário de supernovas provenientes de explosões termonucleares, causando uma destruição parcial da estrela, expulsando parte da sua superfície para o espaço interestelar. 
Nosso Sol não vai acabar sua vida como uma supernova, mas muito mais silencioso, como uma anã amarela.

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