
A primeira hipótese do sol como centro do mundo
ARISTARCO
DE SAMOS
Aristarque,
Aristarchus of Samos
(nasceu
cerca do ano 310 antes da nossa era, em Samos, na Grécia; morreu
cerca do ano 240)
ASTRÔNOMO
GREGO MOSTROU A ROTAÇÃO DA TERRA E TRANSLAÇÃO EM TORNO DO SOL
AS
BASES DA CIÊNCIA ABSTRATA INFALÍVEL.
Os
gregos antigos tiveram grandes filósofos até a obra de Aristóteles.
Depois dele, os pensadores passaram ao estudo das ciências
particulares.
Aristarco (320
a.C - 250 a.C) nasceu em Samos, na Grécia. Talvez por ser um
astrônomo, não tenha tido tanto destaque quanto mereceu na história
da Matemática até os tempos atuais. Por exemplo, Thomas
Heath começou
o segundo volume de sua história dos matemáticos gregos com as
seguintes palavras:
A
História dos matemáticos tem como regra dar pouca atenção à
Aristarco de Samos. A razão, sem dúvida, é que ele foi um
astrônomo, e portanto pode-se supor que seu trabalho não teria
interesse suficiente para a Matemática.
Os
gregos o conheceram melhor, e o chamavam de "Aristarco, o
Matemático".
Certamente,
Aristarco foi tanto um matemático quanto astrônomo, sendo bastante
celebrado como o primeiro a propor um universo centrado no Sol.
Também é famoso por sua tentaiva pioneira de determinar os tamanhos
e as distâncias do Sol e da Lua. Foi aluno de Strato de
Lampsacus, que liderava o Liceu Aristotélico. Considerado por muitos
o Copérnico da Época Clássica, este astrônomo revolucionou tanto
a astronomia que seu nome foi atribuído a uma cratera lunar.
Suas
conclusões sobre a organização do Sistema Solar, mesmo que
simples, são admiradas até hoje pela coerência que apresentam.
Até então, as concepções mais avançadas eram as de Pitágoras e de Heráclides. Eles diziam que as estrelas eram imóveis; que a Terra estaria no centro do universo, mas apresentaria rotação; e que ao menos os planetas de Mercúrio e Vênus girariam em torno do Sol.
Até então, as concepções mais avançadas eram as de Pitágoras e de Heráclides. Eles diziam que as estrelas eram imóveis; que a Terra estaria no centro do universo, mas apresentaria rotação; e que ao menos os planetas de Mercúrio e Vênus girariam em torno do Sol.

Aristarco
foi além, afirmando que os movimentos de todos esses corpos poderiam
ser mais facilmente descritos caso se admitisse que todos os
planetas, incluindo a Terra, giravam em torno do Sol. Esse modelo
heliocêntrico do universo foi, no entanto, considerado ousado demais
e seu autor chegou a ser acusado de insulto religioso. Mesmo assim, a
reação contra ele não chegou a ser tão agressiva quanto a que
atemorizaria, quase 2000 anos mais tarde, Copérnico, Kepler e
Galileu.
Os
escritos de Aristarco sobre esse tema se perderam e só pudemos
conhecer suas idéias porque foram mencionadas por Arquimedes. Porém,
tivemos acesso a outros trabalhos de sua autoria.
Em sua obra sobre os tamanhos e as distâncias do Sol e da Lua, Aristarco procurou determinar a distância Terra-Lua em relação à distância Terra-Sol, considerando o triângulo formado por esses três astros no início do quarto crescente.
Em sua obra sobre os tamanhos e as distâncias do Sol e da Lua, Aristarco procurou determinar a distância Terra-Lua em relação à distância Terra-Sol, considerando o triângulo formado por esses três astros no início do quarto crescente.
Aristarco
concluiu que o Sol estaria 20 vezes mais distante da Terra que da
Lua. Embora a proporção verdadeira seja cerca de 400 vezes, o
procedimento utilizado estava correto. Os instrumentos de medição
de ângulos então disponíveis é que não permitiam obter valores
mais precisos.
Aristarco
também procurou calcular o diâmetro da Lua em relação ao da
Terra, baseando-se na sombra projetada pelo nosso planeta durante um
eclipse lunar. Concluiu que a Lua tinha um diâmetro três vezes
menor que o da Terra (o valor correto é 3,7).
Com
esse dado, deduziu que o diâmetro solar era 20 vezes maior que o da
Lua e cerca de 7 vezes maior que o da Terra.
Aperfeiçoando
as medições ao longo dos últimos séculos, sabemos hoje que o
diâmetro terrestre não alcança um centésimo do solar.
Embora os
seus resultados tivessem erros de uma ordem de grandeza, o problema
residia mais na falta de precisão dos seus instrumentos do que no
seu método de trabalho, que era adequado. Além disso Aristarco
também calculou, com mais precisão do que a dos antigos sábios, a
duração de um ano solar.
As
imprecisões de Aristarco assumem pouca importância frente a seu bom
senso.
Para
ele, seria mais natural supor que o astro menor girasse em torno do
maior, e não o contrário.
Cálculos século 3 aC-de Aristarco sobre os tamanhos relativos (a partir da esquerda), o Sol, a Terra ea Lua, a partir de uma cópia grega AD do século 10

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