
No Antigo Testamento, é mencionado diversas vezes, e estudos arqueológicos demonstram que foi utilizado há quase seis mil anos.
No início da era cristã, os árabes davam ao petróleo fins bélicos e de iluminação.
O petróleo de Baku, no Azerbaijão, já era produzido em escala comercial, para os padrões da época, quando Marco Polo viajou pelo norte da Pérsia, em 1271.
A moderna indústria petrolífera data de meados do século XIX. Em 1850, na Escócia, James Young descobriu que o petróleo podia ser extraído do carvão e xisto betuminoso, e criou processos de refinação.
Em agosto de 1859 o americano Edwin Laurentine Drake, perfurou o primeiro poço para a procura do petróleo, na Pensilvânia. O poço revelou-se produtor e a data passou a ser considerada a do nascimento da moderna indústria petrolífera.


A produção de óleo cru nos Estados Unidos, de dois mil barris em 1859, aumentou para aproximadamente três milhões em 1863, e para dez milhões de barris em 1874.
Até o final do século XIX, os Estados Unidos dominaram praticamente sozinhos o comércio mundial de petróleo, devido em grande parte à atuação do empresário John D. Rockefeller.
A supremacia americana só era ameaçada, nas últimas décadas do século XIX, pela produção de óleo nas jazidas do Cáucaso, exploradas pelo grupo Nobel, com capital russo e sueco.
Em 1901 uma área de poucos quilômetros quadrados na península de Apsheron, junto ao mar Cáspio, produziu 11,7 milhões de toneladas, no mesmo ano em que os Estados Unidos registravam uma produção de 9,5 milhões de toneladas.
O resto do mundo produziu, ao todo, 1,7 milhão de toneladas.
Outra empresa, a Royal Dutch–Shell Group, de capital anglo–holandês e apoiada pelo governo britânico, expandiu-se rapidamente no início do século XX, e passou a controlar a maior parte das reservas conhecidas do Oriente Médio.
Mais tarde, a empresa passou a investir na Califórnia e no México, e entrou na Venezuela.
Paralelamente, companhias europeias realizaram intensas pesquisas em todo o Oriente Médio, e a comprovação de que região dispunha de cerca de setenta por cento das reservas mundiais provocou reviravolta em todos os planos de exploração.
A primeira guerra mundial pôs em evidência a importância estratégica do petróleo.
Pela primeira vez foi usado o submarino com motor diesil, e o avião surgiu como nova arma.


A transformação do petróleo em material de guerra e o uso generalizado de seus derivados, era a época em que a indústria automobilística começava a ganhar corpo, fizeram com que o controle do suprimento se tornasse questão de interesse nacional.
O governo americano passou a incentivar empresas do país a operarem no exterior.
Os registros da históricos da utilização do petróleo remontam a 4000 a.C.
Os povos da Mesopotâmia, do Egito, da Pérsia e da Judéia já utilizavam o betume para pavimentação de estradas, calafetação de grandes construções, aquecimento e iluminação de casas, lubrificação e até como laxativo

ORIGEM
Os restos de matéria orgânica, bactérias, produtos nitrogenados e sulfurados no petróleo indicam que ele é o resultado de uma transformação da matéria orgânica acumulada no fundo dos oceanos e mares durante milhões de anos, sob pressão das camadas de sedimentos que foram se depositando e formando rochas sedimentares.
O conjunto dos produtos provenientes desta degradação, hidrocarbonetos e compostos voláteis, misturados aos sedimentos e aos resíduos orgânicos, está contido na rocha-mãe; a partir daí o petróleo é expulso sob efeito da compactação provocada pela sedimentação, migrando para impregnar areias ou rochas mais porosas e mais permeáveis,tais como arenitos ou calcários.
Uma camada impermeável, quando constitui uma “armadilha”, permite a acumulação dos hidrocarbonetos, impedindo-os de escapar.
JAZIDAS

O petróleo é encontrado na natureza não como uma espécie de rio subterrâneo ou camada líquida entre rochas sólidas. Ele ocorre sempre impregnando rochas sedimentares, como os arenitos. Como essas rochas são permeáveis, o óleo "migra" através delas pelo interior da crosta terrestre. Se for detido por rochas impermeáveis, acumula-se, formando então as jazidas. Das jazidas conhecidas, as mais importantes estão no Oriente Médio, Rússia e repúblicas do Cáucaso, Estados Unidos, América Central e na região setentrional da América do Sul.
EXTRAÇÃO

O sistema de extração do petróleo varia de acordo com a quantidade de gás acumulado na jazida. Se a quantidade de gás for grande o suficiente, sua pressão pode expulsar por si mesma o óleo, bastando uma tubulação que comunique o poço com o exterior. Se a pressão for fraca ou nula, será preciso ajuda de bombas de extração.
REFINO

O petróleo bruto, tal como sai do poço, não tem aplicação direta. Para utilizá-lo, é preciso fracioná-lo em seus diversos componentes, processo que é chamado de refino ou destilação fracionada. Para isso, aproveitam-se os diferentes pontos de ebulição das substâncias que compõem o óleo, separando-as para que sejam convertidas em produtos finais.
Subprodutos mais importantes

O gás, uma das frações mais importantes obtidas na destilação, é composto das substâncias com ponto de ebulição entre –165° C e 30° C, como o metano, o etano, o propano e o butano. O éter de petróleo tem ponto de ebulição entre 30° C e 90° C e é formado por cadeias de cinco a sete carbonos.
A gasolina, um dos subprodutos mais conhecidos, tem ponto de ebulição entre 30° C e 200° C, é formada de uma mistura de hidrocarbonetos que possuem de cinco a 12 átomos de carbono.
Para obter querosene, o ponto de ebulição fica entre 175° C e 275° C. Óleos mais pesados, com cadeias carbonadas de 15 a 18 carbonos, apresentam uma temperatura de ebulição entre 175° C e 400° C. As ceras, sólidas na temperatura ambiente, entram em ebulição em torno de 350° C.
No final do processo, resta o alcatrão, o resíduo sólido.
O processo de refino O processo começa pela dessalinização do petróleo bruto (1) em que são eliminados os sais minerais. Depois, o óleo é aquecido a 320° C em fornos de fogo direto (2) e passa para as unidades de fracionamento, onde podem ocorrer até três etapas diferentes. A etapa principal é realizada na coluna atmosférica (3): o petróleo aquecido é introduzido na parteinferior da coluna junto com vapor de água para facilitar a destilação. Desta coluna surgem as frações ( 4) ou extrações laterais, que ainda terão de ser transformadas (5) para obter os produtos finais desejados. A maioria dos produtos é a seguir objetos de tratamentos suplementares para melhorar sua qualidade: reforma catalítica, hidrodessulfuração. É obtida finalmente toda uma série de produtodos que respondem as necessidades dos consumidores: carburantes, gasolinas especiais, combustíveis e produtos diversos. ![]() |
APLICAÇÕES
Cerca de 90% do petróleo é utilizado com fins energéticos, seja nas centrais termoelétricas, seja como combustível para os meios de transporte ou fornos industriais.
Dos 10% restantes são extraídos os produtos que abastecerão as indústrias
60% das matérias-primas utilizadas na indústria mundial vêm do petróleo.
IMPACTOS AMBIENTAIS ![]() ![]() A utilização do petróleo traz grandes riscos para o meio ambiente desde o processo de extração, transporte, refino, até o consumo, com a produção de gases que poluem a atmosfera. Os piores danos acontecem durante o transporte de combustível, com vazamentos em grande escala de oleodutos e navios petroleiros. Para o Greenpeace, o uso de combustíveis fósseis não renováveis sempre oferecerá riscos para a natureza, como afirma John Butcher, da Campanha de Substâncias Tóxicas do Greenpeace brasileiro. "O problema é muito maior, a questão para evitar acidentes não se resume à manutenção e fiscalização. Sempre haverá um risco contínuo com esses tanques enormes. O problema é a matriz energética e o Greenpeace defende a substituição e a eliminação gradual dos combustíveis fósseis por fontes renováveis alternativas como a energia eólica, solar e a energia das marés" ![]() CHEVRON ![]() FONTES: ![]() ![]() ![]() Classe SLR McLaren é um dos modelos superesportivos da Mercedes-Benz, equipado com motor V8 que o leva à máxima de 384,76 km/h e a ter uma aceleração de 0 a 100 km/h em 3,2 segundos. Utiliza um duplo compressor McLaren, tendo também as versões mais velozes como AMG e BRABUS. A mecânica não é especialmente moderna: tem apenas três válvulas por cilindro e a caixa automática, do tipo conversor de binário, possui apenas cinco relações. O seu grande trunfo tecnológico é o chassis construído manualmente, em fibra de carbono. Sua produção começou em 2003, chamado de R/C199. É 9° carro de série mais rápido do mundo.Esta cromada foi feita para um sheik do petróleo. |